Na
vitrine deste novo tempo em que vivemos, lamentavelmente, está a certeza de que
escasseia-se gente responsável com a língua e com a cultura. O interesse das
pessoas, é sempre menor. A nossa língua é dinâmica, portanto temos de pensar na
língua com esse mesmo dinamismo. A nossa língua não é apenas dinâmica como
também mutável. As transformações da língua, muitas vezes trazem ganhos
imensuráveis e em outros momentos, algumas perdas com o empobrecimento de
algumas palavras que se tornam simplórias. Vale registrar que uma parcela
significativa das pessoas que absorvem a cultura de uma modernidade, passa a
ter um compromisso menor com o idioma, com a correção, com a ortoépia e
especialmente com coesão de ideias. Para que uma comunicação seja coerente há
de se fazê-la com ordenação didática tornando-a melhor compreensível. A língua
hoje, não está para a sociedade como auxílio, como facilitadora da
comunicação verbal ou escrita.
Observa-se no dia a dia e nos veículos de comunicação (Rádio, Jornal. Revista,
TV e outras mídias) um emprego descomprometido com as regras do bom
funcionamento da língua, da qual faz-se uso quase irresponsável. Assim, vamos
notando o empobrecimento da linguagem. É o resultado de um tempo em que não se
conserva o falar bem, o hábito da boa leitura, da escrita correta, da
expressividade, da clareza ao pronunciar as palavras e da objetividade das
ideias.