domingo, 10 de janeiro de 2016

Ano de eleição. Ano de movimentação financeira. Ano de articulações políticas.

2016 está só começando. Teremos eleições e mais uma vez o povo irá votar nos mesmos. A análise é clara. As pessoas probas que poderiam colocarem seus nomes a disposição para o pleito, não querem saber de política. Motivo, uma eleição custa muito mais do que a nossa vã filosofia possa imaginar. Portanto, ninguém em san consciência, gastaria X reais, correndo o risco de perder a eleição, para  ganhar o que gastou no mandato inteiro. A própría conta já seria uma aberração. Mesmo assim, há os que gastam muitas vezes até o dobro para ganhar uma eleição. Sabe por que? Claro que pelo prazer do poder mas principalmente pelas possibilidades que existem nos cargos. Mesmo que um eleito seja bem intencionado, não nos esqueçamos que o poder corrompe. Essa corrupção do poder é algo tão contundente que nenhum quer perder a chamada "mamata" e fazem das tripas coração para que haja a perpetuação. Por isso, observamos que os nossos políticos entram décadas e saem décadas, são sempre os mesmos. Basta pegar o histórico das famílias de políticos do Brasil e observarão que são sempre os mesmos sobrenomes em todos os setores. Aos novos que se arvoram em mudar alguma coisa, acabam por sair da política. pois passam a entender, ser utopia a tão sonhada mudança do status quo da política. Os novatos sofrem grande decepção. Uma rápida opinião sobre os partidos e colegas de partidos ávidos por reunir gente para levar votos para a legenda. Eles fazem quase uma lavagem cerebral nos incautos que passam todo o período eleitoral, na certeza de estarem eleitos facilmente. Alguns poucos não tem essa certeza  mas ficam achando que as chances são enormes. Os números apresentados a eles e as suposições dos correligionários, deixam a sensação aos candidatos nanicos que de já estão eleitos, quando na verdade, esses candidatos acabam conseguindo de 25 até 250 votos. Doce ilusão:Status quo e statu quo são formas abreviadas da expressão do Latim in statu quo res erant ante bellum ("no estado em que as coisas estavam antes da guerra") 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O poder vicia e corrompe!


A política é tão injusta  que as pessoas mais bem  preparadas  para governar se esquivam  do poder, em benefício de canalhas que só querem se apoderar do que pertence a todos. Aliás, ao longo da história é o que mais temos visto.  Enquanto os bons não agem, os  outros tantos  igualmente bons,  mas que precisam de governo, sofrem e tem suas esperanças esmagadas. É a degeneração  do que chamamos de política do desastre.



Escrever é fácil ou difícil? O que é necessário ter? Talento, Conhecimento ou Inspiração?

As pessoas no Brasil acreditam que Escrever seja coisa fácil. Só mesmo  um  leigo no assunto poderia  imaginar tal inverdade. A simples alfabetização não confere o “dom” da escrita a ninguém. Porém, é bom que se faça um parênteses e justiça, nesta observação. Embora raros, existem aqueles bons leitores, que caracterizamos como competentes, que além do hábito da boa leitura também escrevem com competência,sem erros ortográficos, de acentuação, de concordância, sem pleonasmo -coisa horrorosa- sem ser prolixo e principalmente sem aquele eruditismo exacerbado que pesa  e complica o entendimento geral. O bom e belo texto é aquele que passa para o leitor clareza, facilidade de entendimento, eficiência e que ao término o leitor se sente realizado por ter captado tudo o que o autor passou, por meio das palavras. Como costumo dizer: Vocabulário erudito ou palavras específicas de profissões, só são eficientes para públicos ou profissionais iguais.Do contrário, o desperdício é certo e a compreensão, relativa.
Pessoas que lêem e escrevem com competência- embora raros- existem,  mesmo  não tendo participado de nenhum curso de gramática,impropriedades lingüísticas, língua portuguesa, técnicas de texto  ou oficina literária. Fica até difícil para os  estudiosos ou professores da arte da escrita imaginarem que em tempos modernos, possa existir tal figura. Digo isso, por duas razões: 1) O emburrecimento geral, pois a cada dia as pessoas lêem menos e 2) Por causa do ensino cada vez menos eficiente. Tanto isso é verdade que você seria capaz de imaginar um novo “Machado de Assis”?  Um novo Rui Barbosa?  Ou um novo Mário Quintana (saudoso). Vou parar de fazer citações de nomes, pois não quero  ser  injusto).  É bom que se diga, que todos os nossos imortais da literatura, não foram apenas escritores de excelência, mas também leitores por excelência.
















Se escrever fosse algo tão simplório quanto uma letra maiúscula inicial e um ponto final com ideias no meio, estaríamos com um mundo cheio de grandes escritores. A história nem é bem assim. Já observou como são as redações dos vestibulares?  

Hoje, é  possível que tenhamos bastantes bons escritores no anonimato. É uma pena pois as razões são as mais diversas.

1) Falta de verba.

2) falta de know-how.

3) Falta de incentivo.

4) Falta  de   conhecimento dos  meandros do segmento literário para a publicação de uma obra. 

5) Falta de um profissional para avaliar o sucesso ou não da publicação.

A pesquisa positiva, sobre uma publicação, nem sempre significa garantia de sucesso bem como a pesquisa negativa signifique fracasso. Isso prova que tudo continua sendo relativo. No mundo na música acontece a mesma coisa. Ser um excelente profissional, nem sempre é garantia de sucesso. Nas artes é a mesma coisa. Há , até quem diga, que só estouram os iluminados. Você acredita nesta tese?  Voltando a literatura,    aqueles que não conseguem publicar suas obras deixando-as guardadas em gavetas reais ou gavetas virtuais. O que se sabe, na verdade, é   que quase todo brasileiro acha que não só tem plenas condições de escrever um livro, como também de publicá-lo. Ledo engano. O mais irônico é que o nosso Brasil  é um país de não-leitores!!! A quem se destinariam os livros de todos esses “autores natos” se publicados? Talvez até seja justamente por causa da não-leitura que a maioria pense que pode (e sabe!) Escrever, pois não lê coisa alguma e não tem parâmetros para discernir o que é literatura e o que não o é — mesmo que se trate apenas de “literatura de entretenimento”. Sem querer ser leviano ou pretensioso, acredito que se os brasileiros que se julgam “escritores natos” se preocupassem mais em ser, antes de tudo, LEITORES, não haveria tantos originais abarrotando as editoras nacionais. De qualquer sorte,quem pretende escrever um livro, deve  procurar  um leitor crítico, uma oficina literária ou mesmo  que (antes de tudo) experimente publicar fragmentos de seu livro num blog…

Outra dica: passar os escritos para um leitor crítico que normalmente cobraria um preço mais em conta do que o agente, embora  o trabalho dele se limitasse a dizer se o livro tinha condições de ser publicado ou não. Ainda que o parecer do leitor crítico fosse favorável, nada garantiria que o livro tivesse aceitação   por uma editora, que analisa vários aspectos como:Nome , Tema se comercial ou não, aceitação, fácil leitura, erudição e por aí vai...

Por outro lado, um agente, se visse potencial no livro, teria como oferecê-lo diretamente aos editores. Por esse grau de dificuldade é que são poucos os leitores/escritores  competentes. Porém sabemos que existem muitos por esse Brasil afora que, até que se prove ao contrário, permanecerão com os seus rascunhos, escritos ou textos guardados. E bem guardados. Infelizmente conheço muitos casos assim.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Em tempos de alegria e festa, quero ir na contramão para analisar e nossa finitude.

Como a morte faz parte da vida, não adianta tentarmos ignorá-la. Ela é sempre muito presente enquanto vivemos. As incompreensões sobre a finitude são o maior incomodo e motivo de dor da humidade desde os primórdios. Como, quase nunca compreendemos ao certo a morte, existem muitas formas de análise desde as filosóficas passando pelas do espírito até as cristãs. Como, quase nunca chegamos a um ponto, preferimos acreditar nos desígnios de Deus, que age sempre para que o pior não aconteça, e nos parece bem confortante.
Morte
Passagem de plano. A “alma” é a visão horizontal do homem com o mundo. O “espírito” é a visão vertical do homem com Deus. Portanto, a passagem se dá quando o nosso espírito deixa o corpo carnal e destrutível, quando a ânima deixa de existir e passa a fazer parte do luz ou do divino. Esse mesmo espírito, pode ir para a luz ou pode ficar por um tempo dependendo de como a pessoa enxergava ou era apegada as coisas terrenas. para os que exercitam o pensamento reflexivo e a intelectualidade, esse apego com bens e coisas da terra são parcos.
O lamento
As lamentações das pessoas próximas chega a causar grandes comoções em muitos momentos,
pois ficamos recordando os melhores momentos, atitudes, palavras edificantes e até histórias bem humoradas do falecido.
Desculpas para a morte.
Sabemos que são quase que infinitas as desculpas para a morte que já ouvimos em tantos e tantos velórios de pessoas próximas ou pessoas queridas. Além do pesar, existem também o nosso modo de tentar arranjar desculpas para morte. Algumas frases das mais ouvidas: 1) Se ele não tivesse ido de carro não teria se acidentado, 2) Se tivesse sido cuidadoso não entrado em fria,  3) Se tivesse procurado o medico antes não teria acontecido, 4) Se não tivesse se envolvido com gente que não presta, não teria acontecido isso, 5) Se tivesse me ouvido, estaria vivo, 6) Se não tivesse feito loucura, não teria morrido, 7) Se tivesse sido socorrido a tempo, teria sobrevivido e tantas outras que a gente ouve sempre. Desculpas para morte são sempre para nos confortar, mas não passam de maneiras de mascarar uma profunda dor.
O Choro
As lágrimas são uma maneira de o coração exprimir o que sente. Ainda assim, os sentimentos variam. Há os que choram por culpabilité, os que choram pela perda, os que chorar para aliviar a dor, os que choram para consolar o espírito, os que choram para minorar a aflição, os que chorar não amor e os que choram pelo fato de estarem órfão de algum modo.    
A Despedida
Quando o caixão é lacrado, a dor fica ainda mais latente. Enquanto se processa o velório, os sentimentos vão passando por variações, vamos formatando regiões do cérebro para se conformar com a perda, nos apegamos a religiosidade e a promessa de vida eterna para atenuar essa dor. Em que pese seja um momento de profunda dor, mesmo não acreditando no passamento, ainda assim, o corpo está lí. Porém no momento em que o caixão é lacrado e processa-se o sepultamento ou enterro, o desespero aumento, pois o clic do cérebro informa a separação em definitivo e para sempre, do ponto de vista terreno. Resta portando o reencontro do ponto de vista espiritual.
O Vazio
Depois do sepultamento, vem as despedidas, as últimas palavras e o vazio profundo. Para os parente próximos, a dor de voltar para casa e de ver as coisas do falecido. O processamento da nova forma de viver a partir de então, se dá aos poucos. Vamos nos conformando, aos poucos. As palavras de conforto ajudam, sempre ajudam mas o vazio quem vai preencher mesmo é Deus que com a sua misericórdia aplaca a dor dos que ficam e acolhe o que partem. Sempre foi assim e assim continuará sendo.