domingo, 10 de dezembro de 2017

Londrina completa neste domingo, 83 anos de história. Terra fértil, Cidade pujante, Gente do bem e trabalhadora. Londrina uma Cidade encantadora e acolhedora. Parabéns! Em homenagem a nossa cidade Flor Menina, eu gravei uma composição e música do Maestro Edval Xavier em 4 versões. Escolhi um acústico em bossa, para homenagear a Londrina e saiba também um pouco da nossa história.


O Norte do Paraná, uma região de terra roxa, muito fértil, era, até poucas décadas, uma extensa floresta. A colonização espontânea foi marcada pelo arrojo de homens saídos de Minas Gerais ou de São Paulo, que foram chegando à área de Cambará, entre 1904 e 1908. Rapidamente, a faixa entre Cambará e o Rio Tibagi – uma linha que representaria o futuro percurso da ferrovia São Paulo-Paraná – foi tomada por grandes propriedades cujos donos, via de regra, as subdividiam em pequenas parcelas vendidas como lotes urbanos ou rurais.

Enquanto isso, vastas áreas de terra roxa de domínio estadual, localizadas a Oeste do Rio Tibagi, permaneciam praticamente inexploradas, sofrendo os efeitos de um lento e ineficaz plano de colonização do governo. Em 1920, percebia-se uma séria frustração nas expectativas de ocupação da área, em virtude da morosidade do Estado.

Havia falta de continuidade, recursos financeiros limitados e uma visível inépcia oficial. O quadro, além disso, já tinha sido agravado com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, que não apenas interrompeu o fluxo de imigrantes como também provocou desconfiança naqueles que já se encontravam na região.

A partir de 1922, o governo estadual começa a conceder terras a empresas privadas de colonização, preferindo usar seus recursos na construção de escolas e estradas. Em 1924, inicia-se a história da Companhia de Terras Norte do Paraná, subsidiária da firma inglesa Paraná Plantations Ltd., que deu grande impulso ao processo desenvolvimentista  na  região norte.

Naquele ano, atendendo a um convite do governo brasileiro – que sabia do interesse dos ingleses em abrir áreas para o cultivo de algodão no exterior – chega a Missão Montagu, chefiada por Lord Lovat, técnico em agricultura e reflorestamento. Lord Lovat ficou impressionado com a exuberância do solo norte-paranaense e acabou adquirindo duas glebas para instalar fazendas e máquinas de beneficiamento de algodão, com o apoio da “Brazil Plantations Syndicate”, de Londres.

O empreendimento fracassou, devido aos preços baixos e à falta de sementes sadias no mercado, obrigando a uma mudança nos planos. Foi criada, assim, em Londres, a Paraná Plantations e sua subsidiária brasileira, a Companhia de Terras Norte do Paraná, que transformaria as propriedades do empreendimento frustrado em projetos imobiliários. 

Já de início, a Companhia concedeu todos os títulos de propriedade da terra, medida inusitada para as condições da região e mesmo do Brasil. Por isso, os conflitos entre colonos antigos e os recém-chegados praticamente não existiram na zona colonizada pelos ingleses.

Porém, a grande novidade introduzida pela Companhia e que lhe valeria o “slogan” de “a mais notável obra da colonização que o Brasil já viu” foi a repartição dos terrenos em lotes relativamente pequenos. Os ingleses promoveram, desta forma, uma verdadeira reforma agrária, sem intervenção do Estado, no Norte do Paraná, oferecendo aos trabalhadores sem posses a oportunidade de adquirirem os pequenos lotes, já que as modalidades de pagamento eram adequadas às condições de cada comprador.

A Companhia explicitaria a sua política: “Favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros, sem por isso deixar de levar em consideração aqueles que dispunham de maiores recursos”.

Este sistema estimulou muito a concentração da produção – principalmente cafeeira, a explosão demográfica, a expansão de núcleos urbanos e o aparecimento de classes médias rurais.
O projeto de colonização, além disto, trouxe outras inovações, como a propaganda em larga escala, transporte gratuito para os colonos, posse das terras em quatro anos, alguma assistência técnica e financeira, levantamento de toda a área e até o mapeamento do solo em algumas zonas.

Londrina surgiu em 1929, como primeiro posto avançado deste projeto inglês. Na tarde do dia 21 de agosto de 1929, chegou a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná ao local denominado Patrimônio Três Bocas, no qual o engenheiro Dr. Alexandre Razgulaeff fincou o primeiro marco nas terras onde surgiria Londrina. O nome da cidade foi uma homenagem prestada a Londres – “pequena Londres”, pelo Dr. João Domingues Sampaio, um dos primeiros diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná. A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934. Sua instalação foi em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário da cidade. O primeiro prefeito nomeado foi Joaquim Vicente de Castro.

A primeira  década após a fundação  foi uma fase de desenvolvimento comercial. Neste período aconteceu um fortalecimento da estrutura comercial de Londrina, quando muitas empresas paulistas se instalaram na região (alimentícia, armarinhos, atacadistas). O setor industrial limitava-se a ordenar a matéria prima regional (maquinas de café e cereais), mantendo a dependência em relação a outros centros urbanos com maior grau de industrialização.

As principais realizações  no final dos anos 40 foram: a implantação de galerias pluviais, construção de escolas, elaboração do plano urbanístico – o que demonstrou uma  preocupação com a ocupação do solo.

Londrina, já nos anos 50, emergiu no cenário nacional como importante cidade do interior do Brasil. Neste período, apresentou considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira  no norte do Paraná, em especial na cidade de Londrina, o que levou à intensificação do setor primário de toda região. Nesta década a população  passou de 20.000 habitantes para 75.000, sendo que quase metade se encontrava na área rural.

No final desse decênio  Londrina contava com um complexo urbano que consistia em faculdade, colégios, postos de saúde, hospitais, rádios e complexos destinados ao lazer.  

Nos anos 60 surgiram os primeiros conjuntos habitacionais, que se localizavam à distância de 6 a 7 Km do centro da cidade. Esses centros habitacionais foram edificados pela COHAB e  atendiam às populações mais necessitadas da sociedade londrinense. Outro fato importante neste período foi a criação do Serviço de Comunicação Telefônica de Londrina – SERCOMTEL.  

Em franco desenvolvimento, na década de 70, Londrina já contava com 230.000 habitantes e uma produção agrícola voltada para o mercado externo. Nesta época criou-se os primeiros centros industriais que visavam o incentivo e a coordenação do desenvolvimento industrial da cidade. Houve uma ampliação na prestação de serviços como educação, sistema de água e esgoto, pavimentação, energia elétrica, comunicação, e a criação do Parque Arthur Thomas, a construção da nova Catedral, Ginásio de Esporte Moringão, entre outras obras.

A década de 80 foi marcada pela fase de ação  administrativa, quando o poder público demonstrou uma preocupação com o capital comercial e desenvolveu ações que incentivaram o planejamento urbano, tais como a retirada da ferrovia do centro, a criação das vias Expressa Norte - Sul e da Avenida Leste - Oeste, bem como a instalação do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.

Londrina se consolidou como Pólo Regional de bens e serviços e se tornou, definitivamente, a terceira mais importante cidade do Sul do Brasil na década de 90, quando foi desenvolvido o primeiro Plano Diretor. Neste período a cidade apresentava uma estrutura voltada para áreas residenciais em praticamente todo seu território, destacando a região central em razão do desenvolvimento da construção civil, refletida em inúmeros edifícios  de padrão médio e alto. A região Norte da cidade, que nas décadas anteriores se enquadrava como região rural, revelou-se  como maior área residencial da cidade, apresentando uma concentração de conjuntos habitacionais financiados pelo BNH.

Década a década, verifica-se que Londrina teve um  crescimento  constante, consolidando-se  como principal ponto de referência do Norte do Paraná, bem como exercendo grande influência e atração regional.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Feliz Natal...Feliz Ano Novo...Boas Festas!


Todos os anos ao chegar esta época natalina muitos se perdem entre presentes, correria às lojas, preocupação com mesas fartas, preparação de árvores e luzes...

O Natal também é tudo. Tempo de alegria, encontros e confraternização.

Mas e o verdadeiro significado da festa do Natal?  
Natal é tempo de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o nosso Salvador que veio ao mundo para mudar o destino dos povos. Depois de muitos séculos, o homens começaram a compreender o que ele pregou. Vamos seguir os passos de cristo e deixar nascer em nós todos os anos os símbolos da cristandade: amor, paz, esperança, fraternidade e solidariedade .

Natal é momento de perdão, de esquecer as tristezas e as amarguras, e é época de fortalecer o coração na fé.

Natal é tempo de família, muitos risos e alegrias. É época de fraternidade e união, e tentar que assim seja todos os dias do ano novo. Feliz Natal, Feliz Ano Novo e Boas Festas!

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

AS PESSOAS NO BRASIL ACHAM QUE ESCREVER É COISA FÁCIL. SÓ MESMO UM LEIGO PARA IMAGINAR TAMANHA INVERDADE.

A simples alfabetização não confere o “dom” da escrita a ninguém. Porém, é bom que se faça um parênteses e justiça, nesta observação. Embora raros, existem aqueles bons leitores, que caracterizamos como competentes, que além do hábito da boa leitura também escrevem com competência, sem erros ortográficos, de acentuação, de concordância, sem pleonasmo -coisa horrorosa- sem ser prolixo e principalmente sem aquele eruditismo exacerbado que pesa e complica o entendimento geral. O bom e belo texto é aquele que passa para o leitor clareza, facilidade de entendimento, eficiência e que ao término o leitor se sente realizado por ter captado tudo o que o autor passou, por meio das palavras. Como costumo dizer: Vocabulário erudito ou palavras específicas de profissões, só são eficientes para públicos ou profissionais iguais.Do contrário, o desperdício é certo e a compreensão, relativa.
Pessoas que lêem e escrevem com competência- embora raros- existem, mesmo não tendo participado de nenhum curso de gramática,impropriedades lingüísticas, língua portuguesa, técnicas de texto ou oficina literária. Fica até difícil para os estudiosos ou professores da arte da escrita imaginarem que em tempos modernos, possa existir tal figura. Digo isso, por duas razões: 1) O emburrecimento geral, pois a cada dia as pessoas lêem menos e 2) Por causa do ensino cada vez menos eficiente. Tanto isso é verdade que você seria capaz de imaginar um novo “Machado de Assis”? Um novo Rui Barbosa? Ou um novo Mário Quintana (saudoso). Vou parar de fazer citações de nomes, pois não quero ser injusto). É bom que se diga, que todos os nossos imortais da literatura, não foram apenas escritores de excelência mas também leitores por excelência.
Hoje, é possível que tenhamos bastantes bons escritores no anonimato, por razões óbvias. 
1) Falta de verba. 
2) falta de know-how. 
3) Falta de incentivo. 
4) Falta de conhecimento dos meandros do segmento literário para a publicação de uma obra. 
5) Falta de um profissional para avaliar o sucesso ou não da publicação. 
A pesquisa positiva, sobre uma publicação, nem sempre significa garantia de sucesso bem como a pesquisa negativa signifique fracasso. Isso prova que tudo continua sendo relativo. No mundo na música acontece a mesma coisa. Ser um excelente profissional, nem sempre é garantia de sucesso. Nas artes é a mesma coisa. Há , até quem diga, que só estouram os iluminados. Você acredita nesta tese? Voltando a literatura, há aqueles que não conseguem publicar suas obras deixando-as guardadas em gavetas reais ou gavetas virtuais. O que se sabe, na verdade, é que quase todo brasileiro acha que não só tem plenas condições de escrever um livro, como também de publicá-lo. Ledo engano. O mais irônico é que o nosso Brasil é um país de não-leitores!!! A quem se destinariam os livros de todos esses “autores natos” se publicados? Talvez até seja justamente por causa da não-leitura que a maioria pense que pode (e sabe!) Escrever, pois não lê coisa alguma e não tem parâmetros para discernir o que é literatura e o que não o é — mesmo que se trate apenas de “literatura de entretenimento”. Sem querer ser leviano ou pretensioso, acredito que se os brasileiros que se julgam “escritores natos” se preocupassem mais em ser, antes de tudo, LEITORES, não haveria tantos originais abarrotando as editoras nacionais. De qualquer sorte,quem pretende escrever um livro, deve procurar um leitor crítico, uma oficina literária ou mesmo que (antes de tudo) experimente publicar fragmentos de seu livro num blog…
Outra dica: passar os escritos para um leitor crítico que normalmente cobraria um preço mais em conta do que o agente, embora o trabalho dele se limitasse a dizer se o livro tinha condições de ser publicado ou não. Ainda que o parecer do leitor crítico fosse favorável, nada garantiria que o livro tivesse aceitação por uma editora, que analisa vários aspectos como:Nome , Tema se comercial ou não, aceitação, fácil leitura, erudição e por aí vai... 
Por outro lado, um agente, se visse potencial no livro, teria como oferecê-lo diretamente aos editores. Por esse grau de dificuldade é que são poucos os leitores/escritores competentes. Porém sabemos que existem muitos por esse Brasil afora que, até que se prove ao contrário, permanecerão com os seus rascunhos, escritos ou textos guardados. E bem guardados. Infelizmente conheço muitos casos assim.

Novidade no Facebook da Paiquerê Fm. Você que é curioso e gosta de saber das coisas, agora todos os dias no Facebook na Rádio Alegria de Cidade: Os significados das Palavras. Um papo muito gostoso sobre a nossa língua. Muitas curiosidades. Acompanhe!



O tempo não para. O mundo não para de girar. Temos urgência em viver o máximo possível e com alegria. Neste tempo de festa, aproveite todos os seus momentos e agradeça por mais um ano de vida.

A felicidade é composta por momentos. Os nossos momentos alegradores podem ser muitos em pequenas gotas durante o dia ou a noite. Muitos anseiam pela grande felicidade. Isso gera angústia pois a grande felicidade pode não chegar ou pode até nem existir. Enquanto isso, o melhor mesmo é seguir a vida, aproveitando ao máximos todos os seus momentos. Agradecendo pela vida e pelos amigos. ajudando as pessoas próximas a você. Exercitando a caridade. Para descobrir se o seu momento é feliz, basta analisar: se você gostaria que os momentos vividos se eternizassem ou talvez torcesse para que durasse um pouco mais, tenha certeza de uma coisa, você é feliz e talvez nem saiba disso. Se esses desejos de eternizar os momentos são os seus sentimentos, alegre-se: isso é felicidade. Quero aproveitar a oportunidade para desejar a você e a sua família infinitos momentos de felicidade e grande alegrias. É fim de ano. Tempo de festa, tempo de natal. Tempo de  alegria  e de comemoração; “O Natal é nascimento de Cristo. O ano novo, o nascimento de uma nova esperança. Que o seu final de ano venha recheado de carinho e gratidão. Feliz Natal!”

domingo, 19 de novembro de 2017

O preço da gasolina que está deixando o brasileiro de cabelos em pé, mexe no bolso, no psicológico de quem vai abastacer pois sente-se cada dia mais pobre e vira um efeito dominó, interferindo nos preços de todos os produtos e serviços ligados de uma maneira ou outra ao preço dos combustíveis. Faça uma rápida viagem comigo.

A Gasolina brasileira, além de qualidade duvidosa com uma concentração muito alta de álcool está com o preço médio acima de R$ 3,80 na maior parte do país, e chegando as rais dos 5 reais em algumas localidades do país,(dependendo do tipo da gasolina escolhida). Tudo isso, justamente em um momento em que o preço da gasolina está em queda no resto do mundo. O que podemos concluir com isso?

Vamos fazer igual o quartejador. Vamos por parte. (só pra descontrair a dramaticidade do fato).

As intervenções diretas do governo são claras e visíveis. Sabemos disso. Porém o retorno da CIDE e a decisão da Petrobras de aumentar o preço para refazer seu caixa, arregaçado pela corrupção instalada há anos e anos na Estatal, tem nos deixado perplexos, e não é de hoje.

Algumas ontribuições do governo brasileiro para o elevado preço da gasolina e para a qualidade do produto:

O setor energético é certamente um dos mais regulados da economia brasileira.  Começa pelo fato de a Petrobras deter um monopólio prático da extração de petróleo.  Após mais de 40 anos de monopólio jurídico (quebrado apenas em 1997), a Petrobras já se apossou das melhores jazidas do país.  Nem tem como alguém concorrer.

Só para lembrar, depois da Petrobras, vem a ANP (Agência Nacional de Petróleo), cuja função autoproclamada é a de fiscalizar todo o setor petrolífero brasileiro, inclusive os setores de comercialização de petróleo e seus derivados, e o de abastecimento.

Havemos de ressaltar ainda, toda uma famigerada onda de regulamentações ambientais, trabalhistas e de segurança que fazem com que abrir um posto de combustíveis seja uma atividade bastante restrita

Caso todos os impostos sobre a gasolina (PIS, Cofins, CIDE e ICMS) fossem abolidos, o preço do litro, hoje, cairia 53%, que é exatamente a carga tributária desses impostos que incidem sobre a gasolina.

Uma carga tributária tão voraz como esta incidindo sobre os preços estimula a criação de todo tipos de método burlesco que possibilita a obtenção de um máximo de receitas com um menor volume possível de vendas do produto real. Quer um exemplo?  A gasolina batizada. Temos tão conhecido por nós.

O argumento é que o diesel é um "combustível social" por ser utilizado no transporte público e no transporte de cargas. Os empresários donos de concessões de ônibus e de transportadoras agradecem. Por conta desse subsídio ao diesel, é proibida a circulação de carros de passeio movidos a diesel.

Quem já foi à Europa sabe que veículos de passeio a diesel não apenas são muito comuns por lá.

No Brasil, os únicos automóveis que podem utilizar o diesel são aqueles vistosos utilitários, de propriedade apenas dos mais ricos.  Justamente por serem considerados "veículos utilitários", e não veículos de passeio. Casos das caminhontes,  inclusive as de luxo.

Quanto ao teor de álcool na gasolina, analise comigo. quanto maior o volume de álcool na gasolina, maior é o consumo, pois o álcool possui menos poder calorífico em relação à gasolina. Isso faz com que seja necessária uma maior quantidade de combustível para que o motor realize o mesmo trabalho.  Ou seja, seu carro consumirá mais e você terá de reabastecer com mais frequência.

Quer mais? O álcool é péssimo para o motor, pois é corrosivo. Isso afeta tanto a bomba de combustível do carro quanto a vida útil dos componentes do sistema de injeção. Os motores a gasolina, caso do meu carro, não foram calibrados para tamanho teor de álcool, e nenhuma pesquisa de campo concluiu que os microprocessadores da injeção eletrônica têm a capacidade de processar uma mistura contendo mais de 25% de álcool para chegar a uma mistura ar-combustível ideal.  Consequentemente, haverá a tendência de a mistura ar-combustível ficar mais pobre, gerando redução de potência e hesitações sob aceleração. 

Se você quiser continuar comprando gasolina com "apenas" 25% de álcool, você terá de desembolsar mais para comprar a gasolina Premium, que não foi agraciada com essa resolução do governo.  Seu litro custa bem acima de R$ 4 na maioria das cidades brasileiras. Neste domingo, eu paguei R$ 4,20.

Atenção: utilizar essa nova gasolina com 27% de álcool em motores anteriores a 2003 pode ser um risco, pois as peças desses motores não foram fabricadas para suportar esse ataque químico. 

Como consequência disso tudo, no Brasil, todo proprietário de veículo de passeio, de um simples Corsa até o Ford Fusion, é obrigado a colocar álcool no seu carro.

Nos EUA, cujo setor petrolífero é dominado por empresas privadas "malvadas e gananciosas", o preço da gasolina caiu e voltou ao mesmo valor nominal de dez anos atrás.  Hoje, um litro de gasolina nos EUA está custando, em média, R$ 1,90.  Já no Brasil, cujo setor petrolífero é controlado por uma estatal que ama os pobres, o preço da gasolina está hoje no maior valor da história do real, ultrapassando a casa dos R$ 4,00 reais o litro. Onde vamos parar?

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Agenda do pensamento é uma obra com textos para leituras diárias sobre as grandes questões do dia a dia. Um verdadeiro convite ao exercício do pensamento.

O nosso corpo precisa de uma atividade física para estar sempre saudável, Com a nossa mente acontece a mesma coisa. Precisamos exercitá-la diariamente. 
Como? 
Praticando atividades intelectivas por meio dos pensamentos. O exercício do pensamento é a única maneira de permanecermos  jovens. Bons pensamentos sempre terão fluidez e espaço em todos os momentos da vida. Quem pensa tem mais o que dizer e de maneira coerente e centrada. E quem tem o que dizer é sempre bem-vindo em quaisquer ocasiões.  
A dica é o Lançamento do ano "Agenda do Pensamento". 
Trata-se de um livro com textos que irão ajudar os leitores a pensar. Aguarde!
Os pedidos podem ser feitos pelo whatsapp (43) 99150 4886
ou pelo email (agendadopensamento@gmail.com)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Bom feriado a todos. Um pouco de história faz bem. Embora não pareça, muita gente veio perguntar sobre a data. Justamente por essa razão, resolvi discorrer um pouco sobre o feriado comemorado neste 15 de novembro. Ah...aproveite para cumprimentar todos os professores que já passaram pela sua vida.

Quero aproveitar para desejar muita saúde e sucesso aos professores. Quem dera eles fossem valorizados, respeitados e reverenciados como deveriam ser. Parabéns aos nossos mestres de ontem e de hoje.Sejamos breves na história da Proclamação da República para não cansar a beleza dos nossos amigos do Blog. Nem todos gostam de textos longos. Pois bem...

O Brasil é um país cheios de feriados e é difícil de se lembrar a razão de todos eles, não é verdade? Por exemplo, você sabe por qual razão o dia 15 de novembro é considerado um feriado nacional?
Para que você entenda melhor o contexto é preciso mergulhar em uma rápida aula de História. Isso porque o dia 15 de novembro só se tornou memorável a partir do ano de 1889.
15 de novembro de 1889
Para isso, o Marechal Deodoro da Fonseca, militar e político brasileiro naquela época, tomou coragem e proclamou a derrubada da monarquia constitucional parlamentaria do Império do Brasil e proclamou a República Brasileira. Por isso, o dia 15 de novembro é conhecido como o Dia da Proclamação da República.
O anúncio feito pelo Marechal aconteceu na Praça da Aclamação, atualmente chamada de Praça da República, na cidade do Rio de Janeiro, capital do país na ocasião.
Por que a República foi proclamada?
De acordo com especialistas, a Proclamação da República aconteceu 67 anos, dois meses e nove dias depois do 7 de setembro de 1822, quando o Brasil foi declarado independente da Coroa Portuguesa pelo então príncipe Dom Pedro I. Depois disso, ainda tivemos mais 6 décadas de monarquia.
Conforme registros históricos, o sistema monárquico de Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, começou a demonstrar fragilidade logo depois da Guerra do Paraguai, que teve fim em 1870. Antes disso o Império já estava com o prestígio em queda livre diante da elite econômica local e da Igreja e o problema ficou ainda mais sério depois do conflito devido às dívidas e a crise econômica que se deflagou.
Outros dois fatos também pesaram bastante quando o grupo de militares republicanos resolveram “dar o golpe”: o fim da escravidão no país um ano antes e o fato de Dom Pedro II não ter filhos ou filhas. Esse segundo detalhe faria com que o trono brasileiro voltasse para países estrangeiros, já que sua herdeira direta seria a princesa Isabel, casada com o francês Gastão de Orléans.
Isso, claro, sem contar que o Brasil já começava a ser visto com maus olhos pelos países vizinhos da América Latina por ser o último da região com o governo monárquico.
Apoio e revoltas
Embora a população brasileira tenha aceitado a República sem resistência em um primeiro momento, logo depois dos primeiros anos revoltas começaram a surgir por toda parte, como a Guerra de Canudos.
Isso aconteceu porque os militares, na verdade, estavam implantando uma ditadura que não dava a mínima para os ideais de justiça social que haviam sido prometidos.
Só quando finalmente os militares saem do poder e Prudente de Morais assume o governo como o primeiro presidente civil do país é que o modelo passa a ser realmente voltado para a democracia.
É isso aí!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Ao ouvir “Radialista”, muita gente pensa apenas em rádio. Mas o nome se refere a todos que atuam em diferentes meios de comunicação audiovisual e radiofônica.


O Dia do Radialista foi instituído pela primeira vez num decreto de 1945, criado pelo presidente Getúlio Vargas. Na época, a celebração era no dia 21 de setembro. Em 2006, a data foi mudada para 7 de novembro, em homenagem ao nascimento do músico e radialista Ary Barroso.
Saiba um pouco a história do Ary. A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionando momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo).
Ary foi autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs No Tabuleiro da Baiana (1936) e Na Baixa do Sapateiro (1938), Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche e Rio de Janeiro (1945), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor canção original.
Durante os a década de 1940 e a década de 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.
No centenário do compositor Ary Barroso (2003), a Rede STV SESC SENAC foi a única a produzir um documentário especial de 60 minutos sobre a vida deste brasileiro único, intitulado "O Brasil Brasileiro de Ary Barroso", com depoimentos de Sérgio Cabral (biógrafo), Dalila Luciano, Carminha Mascarenhas, Carmélia Alves, Roberto Luna, e a filha de Ary Barroso, Mariúza . A direção foi de Dimas Oliveira Junior e produção de WeDo Comunicação.
Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo:"Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita.

Morreu no Rio de Janeiro, em 1964, de cirrose hepática decorrente do alcoolismo, e está enterrado no Cemitério de São João Batista. (Wikipédia)
                                   (foto do inícios dos anos 80)
Nos bastidores da televisão e do rádio, um profissional trabalha para fazer tudo acontecer: esse é o radialista! Esses comunicadores produzem todo o encanto que a mídia nos proporciona. Para comemorar a data, o meu desejo de muito sucesso, saúde, paz , amor e alegria a todos os colegas da Comunicação. Parabéns!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Terminando o Outubro Rosa e começando o Novembro Azul. A prevenção sempre foi, atualmente é, e continua sendo o melhor remédio.

Neste mês de novembro as coisas mudam de cor e passar a ficar azuis. Trata-se de uma campanha importante de combate ao câncer de próstata e conscientização da importância de exames regulares e diagnóstico precoce, a exemplo do que ocorreu com o Outubro Rosa na prevenção ao câncer de seio e colo de útero.
No exterior a campanha é chamada de Movember (Moustache + November em inglês. Bigode e Novembro). Começou em um Pub, na Austrália, em 1999. Um grupo de amigos teve a ideia de deixar o bigode crescer durante todo o mês como apoio à conscientização da saúde masculina e arrecadação de fundos para doação às instituições de caridade. O mês de novembro foi o escolhido justamente por comemorar no dia 17 o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
A campanha foi um sucesso, alguns anos depois o país todo estava participando e foi criada o Movember Foundation Charity em 2004. A ideia então era que os homens deixassem o bigode crescer durante todo o mês de novembro (as mulheres davam seu apoio usando a cor azul ou bigodes falsos) para espalhar a conscientização da importância do cuidado a saúde masculina, com foco principal no câncer de próstata e depressão. Além disso, diversos eventos de arrecadação de fundos foram criados.
Entenderam a razão de encontrarmos vários gifs com chapéu, bengala, bigode e até barba? Mas, são detalhes de marketing da campanha.
O câncer de mama está para as mulheres como o câncer de próstata para os homens. Vale lembrar que entre os homens este é o segundo tipo de câncer mais comum, perde apenas para o de pele. E, infelizmente, também é o segundo que mais mata, atrás do câncer de pulmão. O câncer de próstata ocorre principalmente em homens mais velhos. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos.
Atenção: a partir dos 50 é indicado que os homens passem a fazer testes de toque retal e laboratorial. Para o grupo de homens negros e com parentes que já foram diagnosticados com a doença é melhor começar os exames aos 45. Os fatores causadores da doença podem ser genéticos, hormonais e ambientais ou hábitos alimentares como dieta rica em gordura e pobre em verduras e vitaminas, sedentarismo e excesso de peso. Veja as diferenças que o seu urologista percebe em segundos por meio do toque.
A próstata é um glândula do corpo e seu crescimento anormal e doente podem causar:Fluxo urinário fraco ou interrompido, impotência, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue no líquido seminal, dor ou ardor durante a micção, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.                

O importante mesmo é deixar o preconceito de lado e fazer o exame do toque. Há quem prefira o PSA por ser cômodo. Porém segundo especialistas o toque ainda é a forma mais eficaz para se detectar o problema ainda no início. Previna-se contra o câncer de próstata.

sábado, 28 de outubro de 2017

Nomofobia: vício em estar com o celular na mão o tempo todo. Um problema crescente no mundo inteiro, com tendência a piorar.

Conversar ao celular, fazer negócios, resolver questões do dia a ida. Esse tipo de comunicação viva voz, há muito tempo ganhou novos contornos. Hoje, pode-se falar em áudio pelo whats, mensagens em vídeo, chamadas em vídeo e por texto que pode ser digitado ou falado para conversão em texto, um recurso do próprio celular. São muitas as possibilidades disponíveis quando o assunto é CELULAR.
Crianças adoram as imagens do celular e a emissão de luzes e cores. Só uns poucos da terceira idade que relutam contra a tecnologia, porém não há como fugir nem retroagir.
Nos ônibus, aviões, bares, restaurantes, cafeterias, na composições do metro, nos pontos, nos cinemas, nos eventos. Não tem mais jeito. De cada 10, 8 ou 9 estão conectados com a rede, normalmente no whatsapp ou em casos mais raros em outros aplicativos. As pessoas não batem papo mais uma com as outras, não interagem com o real, não se importam com quem esta próximo ou ao lado. Gente caminhado e conectada. gente atravessando a rua e conectada, Gente dirigindo e conectada. Que febre é essa que já assolou o mundo. Qual seria o futuro. Quantas vidas serão perdidas pela desatenção. Fiquei impressionado no metro de São Paulo com o número de pessoas conectadas. Estando sentadas, menos mal, o pior foi o caso de dois usuários em uma das composições que teclavam com as duas mãos enquanto o metro corria. Fiquei observando. Era impressionante o equilíbrio.
“O celular dá a falsa impressão de estarmos sempre acompanhados, sem a necessidade de envolvimento real com outras pessoas”. Esta é uma das razões de tanta gente estar online na maior parte do tempo. Os adolescentes tomam café da manhã, almoçam e jantam conectados. Nos restaurantes e outros locais públicos a conectividade é tanta que os viciados sentem a necessidade de compartilhar comidas e sobremesas com amigos do whatsapp e principalmente instagram. É uma virtualidade com necessidade psicológica real . É possível medir o grau de dependência pela desespero do usuário quando o celular dá sinais de bateria no fim. Caso não aja um carregador a mão, o usuário surta. Essa é a tal Nomofobia (medo de ficar sem celular). Quando isso ocorre a pessoa surta e fica num grau altíssimo de ansiedade por não conseguir viver longe do aparelho. Recado aos país (muitos também viciados) “O fundamental é ter disciplina e conciliar as obrigações da escola e as atividades em grupo com o uso da internet. Essa diversidade é muito importante socialmente”
Nenhum grupo incorporou tão rápida e amplamente a tecnologia à sua rotina quanto os jovens de 12 a 19 anos.os celulares mudaram a vida dos adolescentes sob vários aspectos – muitos deles para melhor e em outros aspectos, nem tanto. Um exemplo disso foi na organização do dia e a possibilidade de ser localizado rapidamente. Assim como para os adultos, o celular ajuda os adolescentes a manter o controle da sua vida: é possível informar aos pais de que estão saindo da aula, vão atrasar um pouco, encontrou amigos que não via há um bom tempo, avisar sobre seus planos para a tarde, marcar atividades escolares e lúdicas – tudo simultaneamente. Hoje, em vez de agendar encontros com os amigos com antecedência, como se fazia há alguns anos, os jovens planejam suas atividades quando já estão a caminho delas e em um curto período de tempo são capazes de preparar uma festa. No passado isso era improvável.

Símbolo de status, a escolha do aparelho é vista por esses rapazes e garotas como expressão da própria personalidade. Modelos, cores e recursos são tema de conversa e, em alguns meios, podem indicar o grau de popularidade de seus proprietários ou até medir o poder aquisitivo. Alguns jovens usam o celular como uma espécie de “gerenciador de relacionamentos”: ele serve como centro de controle de uma rede social, principalmente quando se trata de pessoas da mesma idade. E possuir um aparelho próprio pode ser um pressuposto básico para fazer parte de um grupo; quem não é “encontrável” digamos assim, acaba excluído da comunicação de algumas turmas do convívio escolar, familiar ou na sociedade. 
O advento do celular também mudou relacionamentos familiares e despertou controvérsias. Por um lado, existem questões bem práticas a ser relevadas, como o valor da conta no final do mês e a sensação que os adultos têm de não entender muito bem a necessidade dos filhos de usar tanto esses aparelhos, embora observa-se um número importante de adultos também conectados a rede. Por outro, o celular interfere na estrutura de poder entre pais e filhos. Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito. É nesse ponto que os país piram. Isso acontece em todas as gerações – o celular, porém, modificou a forma como esses impasses são resolvidos. Assim, o limite entre estar em casa e estar fora torna-se confuso, justamente pela facilidade em saber onde os filhos estão. Um jovem com celular próprio pode entrar em contato com seus amigos a qualquer momento e em qualquer lugar sem a interferência dos pais. E estes, por sua vez, podem participar mais intensamente da vida de seus filhos. Com isso, o telefone móvel pode trazer vantagens para a relação familiar: para os jovens a independência aumenta, em comparação com as gerações anteriores. Os pais podem não ficar muito entusiasmados com as atividades noturnas de seus filhos, mas a maioria gosta do fato de ter um número em que pode encontrá-los. Para eles, o celular oferece a possibilidade – e, em alguns casos, a ilusão – de exercer controle a distância sobre seus filhos, embora muitos filhos costumam dar um perdido nos pais não atendendo as ligações ou não respondendo de pronto as mensagens. Por falar em perdido, um recado aos pais. No caso dos jovens, o pais devem ficar atentos aos 7 sintomas que podem ajudar a identificar o problema.
1-Tem necessidade de manter o celular próximo independente do horário. precisa ser o tempo todo.
2-Precisa responder na hora as mensagens recebidas.
3-Piorou muito o desempenho na escola.
4-Fica ansioso e irritado quando não pode utilizar o aparelho.
5-Sente-se rejeitado e entristecido quando ninguém liga ou manda mensagens.
6-Prefere ficar em casa no celular a sair com os amigos ou participar de outras atividades.
7-Quando está em grupo, não fica ligado ou participa das conversas. Fica o tempo todo mexendo no celular.
Vale lembrar que a nomofobia tem suas consequências. Na verdade tudo tem seus prós e contras. Destaco algumas consequências:dificuldade de relacionamento com outras pessoas, aumenta a solidão e da timidez, rendimento escolar pífio, problemas de visão, má postura e dor nas costas. E agora José? O que fazer? Para onde correr? Qual será o futuro? Seremos uma geração cada vez mais virtual e menos real? Chegará o dia em que a virtualidade substituirá a vida real? Questões que ficam no ar. A resposta e sua. Aproveite para curtir, comentar e compartilhar. Sempre que um fato merecer destaque, vamos falar juntos sobre o tema que nos aflige ou nos diz respeito. Aproveito para agradecer aos milhares de internautas que já passaram por aqui, acompanhando as opiniões e as análises e até colaborando com a página. Aquele abraço. (SL)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Muita gente é contra a Rede Globo por entender que ela incentiva as pessoas e as crianças a cometerem erros, por causa das cenas que apresenta. Outras são a favor por entenderem que a TV nada mais mostra, que a realidade do mundo moderno. E você? O que pensa? Convido-o a viajar em seus pensamentos e analisar comigo as várias formas de entender a questão.

Está cada vez maior o número de pessoas contra a Rede Globo. Há os que são contra A rede Globo pelo exercício do poder que ela tem, outros são contra por embalismo, muitos por inveja do poder do veículos, outros são contra por diletantismo, alguns por convicção e um bom tanto por hipocrisia. Afinal, o que ocorre por trás de toda essa polêmica? Você tem uma ideia? Quais os objetivos? Por que tanta gente é contrária? Se tudo é um absurdo, por que tanta gente é favorável? A TV mostra o que acontece ou quer incentivar mais pessoas aos "erros"? A família brasileira corre riscos com tudo isso? ou a TV não passa de um veículo fantasioso de entretenimento? Vamos pensar?

Não quero advogar em causa da Globo, mas convido você a analisar alguns aspectos. Em primeiro lugar, não é de hoje que os filmes, minisséries, novelas e programas exploram o erotismo e levam isso para dentro da casa do telespectador. Óbvio que as pessoas gostam de cenas quentes, para isso a classificação deve ser obedecida para que crianças não corram o risco de serem erotizadas antes do tempo. Tudo tem o seu momento oportuno. O que percebemos hoje na mídia televisa da Globo é que ela tem mostrado a realidade, não devemos ser hipócritas e fingir que tudo por aqui é celestial. Nada disso, a realidade da vida é cruel. Os valores vem se perdendo ao longo dos tempos. A culpa é de quem? Provavelmente seja nossa toda essa culpa. Por outro lado fica o questionamento: ela (Globo) está mostrando tudo assim escancaradamente para que? Só para mostrar a realidade? Há necessidade disso? Por que o exagero de obscenidades? Tudo ocorre para dar mais Ibope ou pra fomentar a discussão e a emissora continuar sempre em alta?
Tudo deve ser pensado. Há quem diga que o incentivo a homossexualidade e até a aumentar o número de assexuados tem o objetivo de diminuir a população mundial. Será?
Que tudo o que vemos é uma realidade, nós já sabemos, mas a forma como tudo vem sendo feito, pode incentivar as pessoas a seguir caminhos outros despertando desejos novos, antes até desconhecidos. Quanto assistimos a um filme ou lemos o livro 50 tons de cinza, sabemos da existência de um outro mundo. O mundo dos fetiches e que isso incentiva a novas experiências até quem nunca havia pensado sobre o assunto. Quando fazemos apologia ao crime, ao sexo fétido, ao suicídio, a falta de ética, a covardia, ao desrespeito, a sujeita na política e a violência, não estamos apenas mostrando a realidade, mas de certa forma estamos incentivando cabeças menos pensantes a partirem a um mundo de experiências nefastas. Não estou opinando sobre o que é certo ou errado. Mas, lançando a semente para que os meus leitores tenham a oportunidade de exercitar o pensamento reflexivo e a partir desse exercício tomar partido para agir melhor e mais consciente.
Sempre será assim: quem é contra terá uma vasta lista de motivos e quem é a favor também. E você? O que pensa? Deixe a sua opinião. Quanto mais conhecermos os pensamentos das pessoas, mais oportunidade de discernimento teremos. E então? Você é contra ou a favor?

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

25 de setembro é comemorado o dia do Rádio. Aqui, uma homenagem a este veículo que encanta e faz a nossa imaginação voar. Hélio Ribeiro foi muito feliz ao escrever e deixar o registro de própria voz neste trabalho fantástico.


Texto de Hélio Ribeiro, um dos maiores comunicadores do Brasil e que fez escola.

” Meu nome é rádio, minha mãe é dona Ciência, meu pai é Marconi.
Sou descendente longínquo do telégrafo, sou o pai da televisão.
Fisicamente sou um ser eletrônico.
Meu cérebro foi formado por válvulas, minhas artérias são fios por onde corre o sangue das palavras.
Meus pulmões são tão fortes que consigo falar com pessoas dos mais distantes pontos deste pequeno planeta chamado Terra.
Minha vitamina chama-se kilowatt. Quanto mais kilowatts me dão, mais forte eu fico e mais longe eu falo.
Hoje, graças as baterias que me alimentam eu posso simultaneamente levar informações aos contrafortes das cordilheiras, às barrancas dos rios, ao interior de veículos que trafegam no centro nervoso das grandes cidades, à beira plácida dos lagos, à cabeceira dos doentes nos hospitais, aos operários nas fábricas, aos executivos nos escritórios, aos idosos que vivem só e às crianças que só vivem.
Eu falo aos religiosos, aos ateus, às freiras, às prostitutas, aos atletas, aos torcedores, aos presos, aos carcereiros, banqueiros, devedores. Falo aos estudantes e professores…
Seja você quem for, eu chego lá, onde quer que você esteja!
Ao meu espírito resolveram chamar “ondas”.
Eu caminho invisível pelo espaço para oferecer ao povo a palavra, a palavra nossa de cada dia.
Mas estou sempre sujeito a cair em tentação e às vezes não consigo me livrar de todo mal.
Quando eu nasci, meu pai me disse que eu tinha uma missão: ajudar a fazer o mundo melhor, entrelaçando os povos de todas as partes deste planeta.
Meu nome é rádio.
Eu não envelheço, me atualizo.
Materialmente eu sou aperfeiçoado a cada dia que passa.
As grandes válvulas do meu cérebro foram substituídas por minúsculos componentes eletrônicos.
Os satélites de comunicação, gigantescos engenhos girando na órbita deste planeta, permitem hoje que eu seja mais universal, mais dinâmico e menos complicado, como meu pai Marconi queria que eu fosse.
Minha forma técnica tem sido aperfeiçoada a milhares de anos luz, mas eu acho que no todo, o meu conteúdo ainda necessita ser burilado e melhorado, e trabalhado e aperfeiçoado.
Tenho noção, mas eu já perdi a conta, do número de pessoas que eu ajudei indicando caminho, devolvendo a esperança, anulando a tristeza, conseguindo remédios, sangue, documento perdido, divulgando nascimentos e passatempos.
Mas eu não sou tão sério assim como eu posso estar parecendo.
Na verdade, um dos meus principais interesses é fazer com que as pessoas vivam mais alegres.
Por isso, passo grande parte do meu tempo ensinando as pessoas a cantar e a dançar, minha grande vontade é a de ser amigo, sempre.
O amigo que todos gostariam de ter: útil nas horas sérias, alegre nas brincadeiras e responsável… sempre!
No esporte tô sempre em cima do lance; nos dois lados da rede das bolinhas de tênis ou de voleibol, e lá vem bola, na área do futebol, jogou na cesta tô lá, nadou, pulou, saltou, pegou, virou, driblou…
Pode ser no pequeno clube da periferia ou nos grandes estádios Olímpicos.
Tenho noção de minha força política. Com uma notícia que dou, eu posso ajudar a eleger o diretor de um clube ou derrubar um presidente.
Entendo minha grande responsabilidade de agente acelerador das modificações sociais.
E morro de medo, que me transformem em um mentiroso alienador.
Sem querer ser vaidoso, eu posso até afirmar que se eu não tivesse nascido, o mundo não seria o mesmo.
Meu nome é rádio.
Eu não quero ser mal entendido.
Eu sou apenas um instrumento.
Para fazer tudo isso que eu disse que faço eu preciso de uma equipe, de seres humanos, humanos!
Que não tenham medo do trabalho, que entendam de alegria, emoções, fraternidade, que saibam sentir o pulso do campo e o coração da grande cidade.
E que tenham noção básica de tudo aquilo que fazemos é para conquistar ouvidos.
O que jamais conseguiremos, se nos esquecemos, que minha existência se deve ao número dos que me ouvem.
O rádio vale pelo volume e a qualidade dos seus ouvintes.
Eu podia fazer muito mais, mas às vezes falta dinheiro pra fazer tudo o que quero.
Eu sei que posso realizar o sonho do meu pai e mudar o mundo pra melhor.
Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou “a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo”
Eu sou apenas o instrumento.
Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão.
Ah, com alegria, muita alegria… Se possível. ”

domingo, 24 de setembro de 2017

No último dia 21, comemoramos o dia dos Radialistas que são os profissionais da área e agora 25 de setembro, estamos comemorando o dia dedicado ao Rádio. Este veículo continua com o seu poder de encantar, divertir e informar.





No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquete Pinto -  o "Pai do Rádio Brasileiro" -, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, sem grandes avanços tecnológicos.
A primeira transmissão radiofônica em terras brasileiras, no entanto, já havia ocorrido no ano anterior, mais precisamente em 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência brasileira. Na ocasião, uma estação de rádio foi instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro, para a veiculação de músicas e do discurso do então presidente Epitácio Pessoa.
De lá para cá, muita coisa mudou: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio (pesados, enormes e à válvula) aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. A década de 1950 foi marcada pela consolidação do veículo como meio de comunicação. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de freqüência modulada (FM).
O inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi, que criou o seu "telégrafo sem fio", um modelo inicial que se desenvolveu até o sistema que conhecemos hoje. Em 1896, Marconi demonstrou a eficiência de seu aparelho numa transmissão na Inglaterra, do terraço do English Telegraphy Office para a colina de Salisbury. Ganhou do governo da Itália uma patente pela sua criação.
A história também cogita que um padre brasileiro, Roberto Landell de Moura, tivesse sido o inventor do rádio. Em 1894, Roberto havia desenvolvido aparelho semelhante e efetuado a emissão e recepção de sinais a uma distância de oito quilômetros, do bairro de Santana para os altos da avenida Paulista, em São Paulo.
Fanáticos religiosos, contudo, cientes de que o padre brasileiro tinha pactos com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações, o que atrasou o reconhecimento de sua criação pelas autoridades científicas. Só em 1900 Roberto conseguiu fazer uma demonstração pública de seu invento.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Primavera é a estação das flores e do amor. Salve a Primavera!



Quero apenas cinco coisas... 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda









Quero apenas cinco coisas... 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda


Colhe a alegria das flores da Primavera 
e brinca feliz enquanto é tempo. 
Sempre haverá os dias em que chegará o Inverno 
e não terás o perfume das flores, nem o Sol, 
nem a vivacidade das cores.
Augusto Branco



Ausente andei de ti na primavera, 
quando o festivo abril mais se altavia, 
e em tudo um'alma juvenil pusera 
que Saturno saltitava e ria.
William Shakespeare


Do mesmo modo que no início da primavera todas as folhas têm a mesma cor e quase a mesma forma, nós também, na nossa tenra infância, somos todos semelhantes e, portanto, perfeitamente harmonizados.


domingo, 3 de setembro de 2017

A questão do suicídio é mais séria do que possamos imaginar. Por isso, setembro que é um mês lindo por conta da primavera, é também um mês de alerta sendo o mês de prevenção ao suicídio.

Suicídio: um grande problema de saúde pública. A questão é assustadora e merece tratamento especial por parte dos governos dos países em geral.
                      
Como eticamente nós da imprensa não devemos fazer estardalhaços quanto ao suicídio, nem programas sensacionalista, a população fica sempre com a sensação de que está tudo certo e fica espantada quando fica sabendo de um caso aqui e outro alí. O fato só adquire proporções maiores quando pessoas famosas aparecem nas estatísticas, como foi o caso do ator e comediante maravilhoso Robim Williams.O ator de 63 anos tirou a própria vida no dia 11, depois de se enforcar com um cinto. Segundo a agente do ator, Mara Buxbaum, ele estava lutando contra uma depressão severa e já havia sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação por problemas com drogas e álcool. 
O mundo fica espantado quando descobre isso, imaginando como alguém que em tese tem tudo o que deseja, pudesse ter esse desejo. Ocorre que na maioria dos casos a dor de viver ultrapassa todas as forças. A falta de apoio e de ajuda profissional também faz parte do processo que culmina com a pessoa tirando a própria vida.
                     
Para quem acha que esse tema é comum na china e na índia onde os números são alarmantes, vale registrar que o Brasil é o oitavo país em número de suicídios. Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres (taxa de 6,0 para cada grupo de 100 mil habitantes). Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens. O país com mais mortes é a Índia (258 mil óbitos),  seguido de China (120,7 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).
O levantamento diz ainda que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e apenas 28 países do mundo possuem planos estratégicos de prevenção. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa. O número de homens que tiram a própria vida é maior por que eles usam métodos mais eficazes ao tirar a própria vida mediante armas de fogo e enforcamento. Especificamente no caso da Índia por envenenamento.

Um estudo indica que 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
Sobre as causas, o relatório da OMS afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão. Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos.
Depressão profundo, álcool, drogas, desilusões e outros índícios podem indicar o desejo da pessoa, de tirar a própria vida. Esses indícios podem ser identificados pela própria família, que deve ficar atenta e procurar urgentemente ajuda profissional.  Queira Deus que está campanha Setembro Amarelo surta grande efeito. Estamos torcendo. Os números, ainda que falhos por falta informações dos países de mais de 100 países, são apenas uma forma para demonstrar a gravidade do problema. 

Nas Redes sociais mais de 50 mil pessoas vêem tudo o que eu público diariamente. Foram centenas de pessoas ao longo dos últimos tempos que pediram um minuto da minha atenção para desabafar. Embora eu não seja especialista no assunto, procurei inicialmente ouvir todo o clamor, aclamar todas elas e dizer do quanto são importantes. Hoje, muitas só tem palavras de agradecimento eterno por terem encontrado um ombro amigo. Depois de toda tormenta, uma delas até me comoveu com uma frase lindíssima: Obrigado! Você é um ser de luz que espalha o perfume de Deus por onde passa. Não estou repetindo a frase por vaidade, mas para demonstrar o quando as pessoas podem ser gratas com pequenos gestos de grandes resultados.