terça-feira, 7 de novembro de 2017

Ao ouvir “Radialista”, muita gente pensa apenas em rádio. Mas o nome se refere a todos que atuam em diferentes meios de comunicação audiovisual e radiofônica.


O Dia do Radialista foi instituído pela primeira vez num decreto de 1945, criado pelo presidente Getúlio Vargas. Na época, a celebração era no dia 21 de setembro. Em 2006, a data foi mudada para 7 de novembro, em homenagem ao nascimento do músico e radialista Ary Barroso.
Saiba um pouco a história do Ary. A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionando momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo).
Ary foi autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs No Tabuleiro da Baiana (1936) e Na Baixa do Sapateiro (1938), Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche e Rio de Janeiro (1945), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor canção original.
Durante os a década de 1940 e a década de 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.
No centenário do compositor Ary Barroso (2003), a Rede STV SESC SENAC foi a única a produzir um documentário especial de 60 minutos sobre a vida deste brasileiro único, intitulado "O Brasil Brasileiro de Ary Barroso", com depoimentos de Sérgio Cabral (biógrafo), Dalila Luciano, Carminha Mascarenhas, Carmélia Alves, Roberto Luna, e a filha de Ary Barroso, Mariúza . A direção foi de Dimas Oliveira Junior e produção de WeDo Comunicação.
Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo:"Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita.

Morreu no Rio de Janeiro, em 1964, de cirrose hepática decorrente do alcoolismo, e está enterrado no Cemitério de São João Batista. (Wikipédia)
                                   (foto do inícios dos anos 80)
Nos bastidores da televisão e do rádio, um profissional trabalha para fazer tudo acontecer: esse é o radialista! Esses comunicadores produzem todo o encanto que a mídia nos proporciona. Para comemorar a data, o meu desejo de muito sucesso, saúde, paz , amor e alegria a todos os colegas da Comunicação. Parabéns!