A simples alfabetização não confere o “dom” da escrita a ninguém. Porém, é bom que se faça um parênteses e justiça, nesta observação. Embora raros, existem aqueles bons leitores, que caracterizamos como competentes, que além do hábito da boa leitura também escrevem com competência, sem erros ortográficos, de acentuação, de concordância, sem pleonasmo -coisa horrorosa- sem ser prolixo e principalmente sem aquele eruditismo exacerbado que pesa e complica o entendimento geral. O bom e belo texto é aquele que passa para o leitor clareza, facilidade de entendimento, eficiência e que ao término o leitor se sente realizado por ter captado tudo o que o autor passou, por meio das palavras. Como costumo dizer: Vocabulário erudito ou palavras específicas de profissões, só são eficientes para públicos ou profissionais iguais.Do contrário, o desperdício é certo e a compreensão, relativa.
Pessoas que lêem e escrevem com competência- embora raros- existem, mesmo não tendo participado de nenhum curso de gramática,impropriedades lingüísticas, língua portuguesa, técnicas de texto ou oficina literária. Fica até difícil para os estudiosos ou professores da arte da escrita imaginarem que em tempos modernos, possa existir tal figura. Digo isso, por duas razões: 1) O emburrecimento geral, pois a cada dia as pessoas lêem menos e 2) Por causa do ensino cada vez menos eficiente. Tanto isso é verdade que você seria capaz de imaginar um novo “Machado de Assis”? Um novo Rui Barbosa? Ou um novo Mário Quintana (saudoso). Vou parar de fazer citações de nomes, pois não quero ser injusto). É bom que se diga, que todos os nossos imortais da literatura, não foram apenas escritores de excelência mas também leitores por excelência.
Hoje, é possível que tenhamos bastantes bons escritores no anonimato, por razões óbvias.
1) Falta de verba.
2) falta de know-how.
3) Falta de incentivo.
4) Falta de conhecimento dos meandros do segmento literário para a publicação de uma obra.
5) Falta de um profissional para avaliar o sucesso ou não da publicação.
A pesquisa positiva, sobre uma publicação, nem sempre significa garantia de sucesso bem como a pesquisa negativa signifique fracasso. Isso prova que tudo continua sendo relativo. No mundo na música acontece a mesma coisa. Ser um excelente profissional, nem sempre é garantia de sucesso. Nas artes é a mesma coisa. Há , até quem diga, que só estouram os iluminados. Você acredita nesta tese? Voltando a literatura, há aqueles que não conseguem publicar suas obras deixando-as guardadas em gavetas reais ou gavetas virtuais. O que se sabe, na verdade, é que quase todo brasileiro acha que não só tem plenas condições de escrever um livro, como também de publicá-lo. Ledo engano. O mais irônico é que o nosso Brasil é um país de não-leitores!!! A quem se destinariam os livros de todos esses “autores natos” se publicados? Talvez até seja justamente por causa da não-leitura que a maioria pense que pode (e sabe!) Escrever, pois não lê coisa alguma e não tem parâmetros para discernir o que é literatura e o que não o é — mesmo que se trate apenas de “literatura de entretenimento”. Sem querer ser leviano ou pretensioso, acredito que se os brasileiros que se julgam “escritores natos” se preocupassem mais em ser, antes de tudo, LEITORES, não haveria tantos originais abarrotando as editoras nacionais. De qualquer sorte,quem pretende escrever um livro, deve procurar um leitor crítico, uma oficina literária ou mesmo que (antes de tudo) experimente publicar fragmentos de seu livro num blog…
Outra dica: passar os escritos para um leitor crítico que normalmente cobraria um preço mais em conta do que o agente, embora o trabalho dele se limitasse a dizer se o livro tinha condições de ser publicado ou não. Ainda que o parecer do leitor crítico fosse favorável, nada garantiria que o livro tivesse aceitação por uma editora, que analisa vários aspectos como:Nome , Tema se comercial ou não, aceitação, fácil leitura, erudição e por aí vai...
Por outro lado, um agente, se visse potencial no livro, teria como oferecê-lo diretamente aos editores. Por esse grau de dificuldade é que são poucos os leitores/escritores competentes. Porém sabemos que existem muitos por esse Brasil afora que, até que se prove ao contrário, permanecerão com os seus rascunhos, escritos ou textos guardados. E bem guardados. Infelizmente conheço muitos casos assim.
Pessoas que lêem e escrevem com competência- embora raros- existem, mesmo não tendo participado de nenhum curso de gramática,impropriedades lingüísticas, língua portuguesa, técnicas de texto ou oficina literária. Fica até difícil para os estudiosos ou professores da arte da escrita imaginarem que em tempos modernos, possa existir tal figura. Digo isso, por duas razões: 1) O emburrecimento geral, pois a cada dia as pessoas lêem menos e 2) Por causa do ensino cada vez menos eficiente. Tanto isso é verdade que você seria capaz de imaginar um novo “Machado de Assis”? Um novo Rui Barbosa? Ou um novo Mário Quintana (saudoso). Vou parar de fazer citações de nomes, pois não quero ser injusto). É bom que se diga, que todos os nossos imortais da literatura, não foram apenas escritores de excelência mas também leitores por excelência.
Hoje, é possível que tenhamos bastantes bons escritores no anonimato, por razões óbvias.
1) Falta de verba.
2) falta de know-how.
3) Falta de incentivo.
4) Falta de conhecimento dos meandros do segmento literário para a publicação de uma obra.
5) Falta de um profissional para avaliar o sucesso ou não da publicação.
A pesquisa positiva, sobre uma publicação, nem sempre significa garantia de sucesso bem como a pesquisa negativa signifique fracasso. Isso prova que tudo continua sendo relativo. No mundo na música acontece a mesma coisa. Ser um excelente profissional, nem sempre é garantia de sucesso. Nas artes é a mesma coisa. Há , até quem diga, que só estouram os iluminados. Você acredita nesta tese? Voltando a literatura, há aqueles que não conseguem publicar suas obras deixando-as guardadas em gavetas reais ou gavetas virtuais. O que se sabe, na verdade, é que quase todo brasileiro acha que não só tem plenas condições de escrever um livro, como também de publicá-lo. Ledo engano. O mais irônico é que o nosso Brasil é um país de não-leitores!!! A quem se destinariam os livros de todos esses “autores natos” se publicados? Talvez até seja justamente por causa da não-leitura que a maioria pense que pode (e sabe!) Escrever, pois não lê coisa alguma e não tem parâmetros para discernir o que é literatura e o que não o é — mesmo que se trate apenas de “literatura de entretenimento”. Sem querer ser leviano ou pretensioso, acredito que se os brasileiros que se julgam “escritores natos” se preocupassem mais em ser, antes de tudo, LEITORES, não haveria tantos originais abarrotando as editoras nacionais. De qualquer sorte,quem pretende escrever um livro, deve procurar um leitor crítico, uma oficina literária ou mesmo que (antes de tudo) experimente publicar fragmentos de seu livro num blog…
Outra dica: passar os escritos para um leitor crítico que normalmente cobraria um preço mais em conta do que o agente, embora o trabalho dele se limitasse a dizer se o livro tinha condições de ser publicado ou não. Ainda que o parecer do leitor crítico fosse favorável, nada garantiria que o livro tivesse aceitação por uma editora, que analisa vários aspectos como:Nome , Tema se comercial ou não, aceitação, fácil leitura, erudição e por aí vai...
Por outro lado, um agente, se visse potencial no livro, teria como oferecê-lo diretamente aos editores. Por esse grau de dificuldade é que são poucos os leitores/escritores competentes. Porém sabemos que existem muitos por esse Brasil afora que, até que se prove ao contrário, permanecerão com os seus rascunhos, escritos ou textos guardados. E bem guardados. Infelizmente conheço muitos casos assim.