sábado, 28 de outubro de 2017

Nomofobia: vício em estar com o celular na mão o tempo todo. Um problema crescente no mundo inteiro, com tendência a piorar.

Conversar ao celular, fazer negócios, resolver questões do dia a ida. Esse tipo de comunicação viva voz, há muito tempo ganhou novos contornos. Hoje, pode-se falar em áudio pelo whats, mensagens em vídeo, chamadas em vídeo e por texto que pode ser digitado ou falado para conversão em texto, um recurso do próprio celular. São muitas as possibilidades disponíveis quando o assunto é CELULAR.
Crianças adoram as imagens do celular e a emissão de luzes e cores. Só uns poucos da terceira idade que relutam contra a tecnologia, porém não há como fugir nem retroagir.
Nos ônibus, aviões, bares, restaurantes, cafeterias, na composições do metro, nos pontos, nos cinemas, nos eventos. Não tem mais jeito. De cada 10, 8 ou 9 estão conectados com a rede, normalmente no whatsapp ou em casos mais raros em outros aplicativos. As pessoas não batem papo mais uma com as outras, não interagem com o real, não se importam com quem esta próximo ou ao lado. Gente caminhado e conectada. gente atravessando a rua e conectada, Gente dirigindo e conectada. Que febre é essa que já assolou o mundo. Qual seria o futuro. Quantas vidas serão perdidas pela desatenção. Fiquei impressionado no metro de São Paulo com o número de pessoas conectadas. Estando sentadas, menos mal, o pior foi o caso de dois usuários em uma das composições que teclavam com as duas mãos enquanto o metro corria. Fiquei observando. Era impressionante o equilíbrio.
“O celular dá a falsa impressão de estarmos sempre acompanhados, sem a necessidade de envolvimento real com outras pessoas”. Esta é uma das razões de tanta gente estar online na maior parte do tempo. Os adolescentes tomam café da manhã, almoçam e jantam conectados. Nos restaurantes e outros locais públicos a conectividade é tanta que os viciados sentem a necessidade de compartilhar comidas e sobremesas com amigos do whatsapp e principalmente instagram. É uma virtualidade com necessidade psicológica real . É possível medir o grau de dependência pela desespero do usuário quando o celular dá sinais de bateria no fim. Caso não aja um carregador a mão, o usuário surta. Essa é a tal Nomofobia (medo de ficar sem celular). Quando isso ocorre a pessoa surta e fica num grau altíssimo de ansiedade por não conseguir viver longe do aparelho. Recado aos país (muitos também viciados) “O fundamental é ter disciplina e conciliar as obrigações da escola e as atividades em grupo com o uso da internet. Essa diversidade é muito importante socialmente”
Nenhum grupo incorporou tão rápida e amplamente a tecnologia à sua rotina quanto os jovens de 12 a 19 anos.os celulares mudaram a vida dos adolescentes sob vários aspectos – muitos deles para melhor e em outros aspectos, nem tanto. Um exemplo disso foi na organização do dia e a possibilidade de ser localizado rapidamente. Assim como para os adultos, o celular ajuda os adolescentes a manter o controle da sua vida: é possível informar aos pais de que estão saindo da aula, vão atrasar um pouco, encontrou amigos que não via há um bom tempo, avisar sobre seus planos para a tarde, marcar atividades escolares e lúdicas – tudo simultaneamente. Hoje, em vez de agendar encontros com os amigos com antecedência, como se fazia há alguns anos, os jovens planejam suas atividades quando já estão a caminho delas e em um curto período de tempo são capazes de preparar uma festa. No passado isso era improvável.

Símbolo de status, a escolha do aparelho é vista por esses rapazes e garotas como expressão da própria personalidade. Modelos, cores e recursos são tema de conversa e, em alguns meios, podem indicar o grau de popularidade de seus proprietários ou até medir o poder aquisitivo. Alguns jovens usam o celular como uma espécie de “gerenciador de relacionamentos”: ele serve como centro de controle de uma rede social, principalmente quando se trata de pessoas da mesma idade. E possuir um aparelho próprio pode ser um pressuposto básico para fazer parte de um grupo; quem não é “encontrável” digamos assim, acaba excluído da comunicação de algumas turmas do convívio escolar, familiar ou na sociedade. 
O advento do celular também mudou relacionamentos familiares e despertou controvérsias. Por um lado, existem questões bem práticas a ser relevadas, como o valor da conta no final do mês e a sensação que os adultos têm de não entender muito bem a necessidade dos filhos de usar tanto esses aparelhos, embora observa-se um número importante de adultos também conectados a rede. Por outro, o celular interfere na estrutura de poder entre pais e filhos. Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito. É nesse ponto que os país piram. Isso acontece em todas as gerações – o celular, porém, modificou a forma como esses impasses são resolvidos. Assim, o limite entre estar em casa e estar fora torna-se confuso, justamente pela facilidade em saber onde os filhos estão. Um jovem com celular próprio pode entrar em contato com seus amigos a qualquer momento e em qualquer lugar sem a interferência dos pais. E estes, por sua vez, podem participar mais intensamente da vida de seus filhos. Com isso, o telefone móvel pode trazer vantagens para a relação familiar: para os jovens a independência aumenta, em comparação com as gerações anteriores. Os pais podem não ficar muito entusiasmados com as atividades noturnas de seus filhos, mas a maioria gosta do fato de ter um número em que pode encontrá-los. Para eles, o celular oferece a possibilidade – e, em alguns casos, a ilusão – de exercer controle a distância sobre seus filhos, embora muitos filhos costumam dar um perdido nos pais não atendendo as ligações ou não respondendo de pronto as mensagens. Por falar em perdido, um recado aos pais. No caso dos jovens, o pais devem ficar atentos aos 7 sintomas que podem ajudar a identificar o problema.
1-Tem necessidade de manter o celular próximo independente do horário. precisa ser o tempo todo.
2-Precisa responder na hora as mensagens recebidas.
3-Piorou muito o desempenho na escola.
4-Fica ansioso e irritado quando não pode utilizar o aparelho.
5-Sente-se rejeitado e entristecido quando ninguém liga ou manda mensagens.
6-Prefere ficar em casa no celular a sair com os amigos ou participar de outras atividades.
7-Quando está em grupo, não fica ligado ou participa das conversas. Fica o tempo todo mexendo no celular.
Vale lembrar que a nomofobia tem suas consequências. Na verdade tudo tem seus prós e contras. Destaco algumas consequências:dificuldade de relacionamento com outras pessoas, aumenta a solidão e da timidez, rendimento escolar pífio, problemas de visão, má postura e dor nas costas. E agora José? O que fazer? Para onde correr? Qual será o futuro? Seremos uma geração cada vez mais virtual e menos real? Chegará o dia em que a virtualidade substituirá a vida real? Questões que ficam no ar. A resposta e sua. Aproveite para curtir, comentar e compartilhar. Sempre que um fato merecer destaque, vamos falar juntos sobre o tema que nos aflige ou nos diz respeito. Aproveito para agradecer aos milhares de internautas que já passaram por aqui, acompanhando as opiniões e as análises e até colaborando com a página. Aquele abraço. (SL)