domingo, 3 de setembro de 2017

A questão do suicídio é mais séria do que possamos imaginar. Por isso, setembro que é um mês lindo por conta da primavera, é também um mês de alerta sendo o mês de prevenção ao suicídio.

Suicídio: um grande problema de saúde pública. A questão é assustadora e merece tratamento especial por parte dos governos dos países em geral.
                      
Como eticamente nós da imprensa não devemos fazer estardalhaços quanto ao suicídio, nem programas sensacionalista, a população fica sempre com a sensação de que está tudo certo e fica espantada quando fica sabendo de um caso aqui e outro alí. O fato só adquire proporções maiores quando pessoas famosas aparecem nas estatísticas, como foi o caso do ator e comediante maravilhoso Robim Williams.O ator de 63 anos tirou a própria vida no dia 11, depois de se enforcar com um cinto. Segundo a agente do ator, Mara Buxbaum, ele estava lutando contra uma depressão severa e já havia sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação por problemas com drogas e álcool. 
O mundo fica espantado quando descobre isso, imaginando como alguém que em tese tem tudo o que deseja, pudesse ter esse desejo. Ocorre que na maioria dos casos a dor de viver ultrapassa todas as forças. A falta de apoio e de ajuda profissional também faz parte do processo que culmina com a pessoa tirando a própria vida.
                     
Para quem acha que esse tema é comum na china e na índia onde os números são alarmantes, vale registrar que o Brasil é o oitavo país em número de suicídios. Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres (taxa de 6,0 para cada grupo de 100 mil habitantes). Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens. O país com mais mortes é a Índia (258 mil óbitos),  seguido de China (120,7 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).
O levantamento diz ainda que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e apenas 28 países do mundo possuem planos estratégicos de prevenção. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa. O número de homens que tiram a própria vida é maior por que eles usam métodos mais eficazes ao tirar a própria vida mediante armas de fogo e enforcamento. Especificamente no caso da Índia por envenenamento.

Um estudo indica que 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
Sobre as causas, o relatório da OMS afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão. Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos.
Depressão profundo, álcool, drogas, desilusões e outros índícios podem indicar o desejo da pessoa, de tirar a própria vida. Esses indícios podem ser identificados pela própria família, que deve ficar atenta e procurar urgentemente ajuda profissional.  Queira Deus que está campanha Setembro Amarelo surta grande efeito. Estamos torcendo. Os números, ainda que falhos por falta informações dos países de mais de 100 países, são apenas uma forma para demonstrar a gravidade do problema. 

Nas Redes sociais mais de 50 mil pessoas vêem tudo o que eu público diariamente. Foram centenas de pessoas ao longo dos últimos tempos que pediram um minuto da minha atenção para desabafar. Embora eu não seja especialista no assunto, procurei inicialmente ouvir todo o clamor, aclamar todas elas e dizer do quanto são importantes. Hoje, muitas só tem palavras de agradecimento eterno por terem encontrado um ombro amigo. Depois de toda tormenta, uma delas até me comoveu com uma frase lindíssima: Obrigado! Você é um ser de luz que espalha o perfume de Deus por onde passa. Não estou repetindo a frase por vaidade, mas para demonstrar o quando as pessoas podem ser gratas com pequenos gestos de grandes resultados.