terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempos modernos exigem famílias menores.

Hoje, dentro da Agência Bancária, duas mulheres conversavam sobre filhos. Uma delas, mãe de gêmeos ouvia a amiga dizer que gostaria de ter gêmeos também. Como já tem 3 filhos, os gêmeos dariam pouco trabalho a ela pois os outros mais velhos, ajudariam a mãe a cuidar. As vestes e o vocabulário davam indicativos de ser uma mulher de família bastante humilde. Pela maneira com que falava, dava a nítida sensação de que o negócio dela, era fazer filhos, a base de quanto mais melhor. Ainda hoje, há quem pense que criar filhos, funciona como já foi no passado. Lá atrás as famílias eram numerosas para o trabalho árduo da lavoura. Em tempos modernos, o número diminuiu, mas há ainda aqueles que imaginam como no passado: onde come um, comem dez. Criar um filho e prepará-lo para o mundo não é tarefa simples, embora muitos acham ser algo simplório. Do nascimento até formação especialistas preveem que um filho possa custar aos país entre 500 e 2 milhões de reais.


Fica óbvio que por melhores que sejam os pais, sem recursos, os filhos podem sim ter uma boa formação ética e moral, familiar, mas para satisfazer todas as necessidades do ponto de vista social e formação acadêmica, um filho tem custo alto em 25 ou 30 anos necessários para sua especialização. Por isso, as famílias, antes numerosas, hoje tem como base casal e dois filhos. Para se observar as dificuldades na criação dos filhos, basta dizer que as drogas chegaram as comunidades mais remotas, tornando-se um problema ainda maior para famílias carentes que vivem no meio rural ou mesmo em cidades menores. Aonde vamos com tantos casos de banalização da vida? Onde vamos parar com tantos problemas sociais?  Pense Nisso!