segunda-feira, 4 de julho de 2016

O Brasil está atravessando a maior crise já enfrentada nas últimas décadas. Que crise é essa tão falada e tão perceptível?

Aonde nós vamos com descobertas diárias e mais e mais gente envolvida em escândalos? Onde esta o tão almejado porto seguro tão sonhado pelo povo desejoso de uma vida melhor e mais digna. Afinal, são mais de 12 milhões de desempregados e outros tantos milhões vivendo de biscates ou sub emprego para dar conta do próprio sustento ou quem sabe do sustento da família. Que o Brasil avançou sob muitos pontos de visto, é uma realidade, mas esse avanço foi maquiado com o esfacelamento do Brasil que só não quebrou por ser realmente um Gigante Pela Própria Natureza, fazendo referência ao Hino Nacional Brasileiro. E a crise? Ela existe de fato ou é uma invenção. Ela estaria sob efeito do negativismo ou sob a influência dos poderosos. A crise é financeira, política ou moral e ética? Como podemos perceber, as dúvidas que pairam no ar são em decorrência das muitas vertentes que podem ser exploradas, quando analisamos um tema tão complexo. 

A crise que o Brasil vive não é apenas financeira. A crise que o Brasil vive é principalmente a crise da desesperança. O endividamento do setor público e a falta de verbas para quase tudo são reflexos incontestáveis do apodrecimento da máquina pública. Os políticos atuais. nos surpreendem a cada dia. São notícias e mais notícias sobre formação de quadrilha, propina, locupletação com dinheiro público, superfaturamento, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e uma série de jeitinhos brasileiros para se fazer o incorreto. Apesar de tantas falcatruas e das descobertas dos envolvidos, muito pouco tem sido possível de fazer, pois as nossas leis são amenas para esse naipe de criminoso. Quantos melhores os advogados de defesa, mais caros e mais eficientes para encontrar brechas na lei em benefício dessa gente culpado. O brasileiro fica sempre com a sensação de que ninguém mais age com respeito ao próximo, com decência, ética, moral e probidade. A propósito, estas palavras significativas demais e que deveriam ser intrínsecas ao nosso próprio ser, são simplesmente ignoradas e repudiadas como virtudes de tontos. Ao que podemos perceber nos nossos homens públicos é um desconhecimento absoluto das regras da decência e dos princípios de civilidade que deveriam nortear todas as pessoas. Para os que tem vergonha na cara, uma simples notícias dando conta de irregularidades de qualquer natureza, uma condenação, uma prisão ou mesmo uma acusação infundada são itens mais que suficientes para que deixassem a vida pública e passassem a viver no ostracismo, para o bem da própria família. Eu quero crer, que os familiares desses que se locupletam do dinheiro público, se sentem envergonhados, tristes e absurdamente chateados com esse estado de coisas. Por outro lado, o que podemos observar é justamente o contrário disso. Muitos políticos que deveriam estar envergonhados do que fizeram, agem como se nada houvera e outros tantos se fingem de inocentes e se utilizam do direito de espernear até o fim. Muitos familiares condenam com veemência gente desse nível, capaz de tudo para que o enriquecimento ilícito seja uma realidade, mas sabemos que existem também aqueles que pensam: será que a boquinha vai acabar? Secou a teta da vaca? Dizem que o poder corrompe (será?) Dizem que todo homem tem o seu preço (quem sabe?) Dizem que no Brasil só vai para a cadeia os pertencentes a classe dos PPP. Dizem que o eleitor é venal e a preços módicos (seriam os menos favorecidos ou os menos informados?) Dizem que quanto mais se gasta numa campanha mais chances de eleger. Dizem que a compra de votos é feita de maneira descarada. Dizem que o comprometimento do político com grupos financiadores é comum no país. Dizem que os eleitos são os que mais tem nome. Dizem que o eleitor exerce a sua cidadania só pró-forma. Dizem que os interesses do povo por política é quase nulo por isso fazem e desfazem. Dizem que só poderemos mudar os rumos do país, quando passamos a conhecer para votar e não votar para conhecer. Para concluir minha gente...Estamos vivendo momentos de profunda dor como se tivéssemos com hematomas, queimaduras, fraturas expostas e uma hemorragia inestancável. Porém, a nossa dor maior é a constatação de um sangramento ético e moral que poderá exterminar o nosso conceito de dignidade. Até quando irão sangrar e desrespeitar o país?
Queira Deus, não percamos a fé por um Brasil melhor, mais justo, de gente proba e comprometida com o país para que tenhamos dignidade, respeito a vida e as pessoas e gente mais feliz e comprometida com o crescimento e o desenvolvimento do país. Nosso sonho é atingirmos a maioridade moral e ética, exercitando o espírito cristão e o amor ao próximo. Obrigado por ter visitado o meu blog. Comente, curta e compartilhe. Precisamos muito de homens públicos do bem e comprometidos com a sociedade e o bem das pessoas.