Até onde pode ser
benéfico e até onde pode ser maléfico? Até onde vai o prazer pela conexão e quando
começa o vício ou a doença? Respondendo já as essas indagações que me fazem
poderia dizer que a conexão é benéfica quando ajuda-nos a exercitar o
pensamento intelectivo nos dando prazer de alguma forma ou quando nos alegra. O
prazer pela conexão é positivo, desde que você não se desligue da vida. Para
saber se virou vício, basta tomarmos como base o tempo de um filme. Em média
duas horas. Em tese se utilizar essa média nas conectividades, estaremos agindo
de maneira normal. O dobro disso ou mais, aí já vira vício.
Recentemente fui ao
cinema e comumente via pontos de claridade aqui e alí. São pessoas que não se
entregam ao filme e ficam ligadas com o que está do lado de fora da grande
tela. Além de falta de educação ao atrapalhar os demais que foram e pagaram
para assistir ao filme. O certo é que já existe uma geração que praticamente
não diferencia uma amizade real de uma virtual. Tomando por base o fato de que
quase sempre não seja possível conhecer as pessoas de maneira menos capilar,
talvez a nova geração esteja certa. Pra mim, em que pese a virtualidade seja
uma ótima oportunidade para que possamos ter um primeiro contato e
posteriormente conhecer pessoas maravilhosas, uma conversa olho no olho ainda
continua sendo melhor do mundo perceptivo a intermediação de uma máquina. Para
a geração só virtual, a diferença entre contato e intermediação é mais ou menos
a mesma coisa. Só para que tenhamos uma ideia, 7 em cada 10 utilizam a
internet. Desde total, mais de 80% entram no mundo virtual via celular.
Dos
aplicativos o aplicativo whatsapp que começou bastante tímido, hoje é utilizado
pela maioria esmagadora. Nas Redes sociais podemos observar alguns fenômenos. Um deles é que as redes deu voz a muitas imbecilidades. Destacamos que a democratização das ideias. Todos escrevem, todos opinam, todos dão parecer sobre
os mais diversos temas, todos são capazes e inteligentíssimos. Observamos até a
capacidade de autorreflexão sobre
problemáticas sociais e política. O bom disso é que as pessoas ao mesmo tempo
em que concordam ou não, também podem comentar determinadas ideias e assim por
diante. Nenhuma técnica é ruim em sí. Tudo depende do que fazer com ela. Outra
coisa que podemos notar é a chamada Detração ou seja a famigerada fofoca. Há
quem abomine e há quem ame fofocar e ficar atrás de bochinchos daqui e dalí
sobre famosos ou não famosos. Os Fakes também são muitos. Por isso, devemos
ficar atentos ao que é real e ao que é Fake. Particularmente nunca fui vítima
de Fakes apenas já tive meu Facebook invadido várias vezes. Gente com a
intenção de deixar você numa saia justa, como por exemplo enviando filmes e
fotos pornográficas para os seus amigos
na rede. Realmente é algo bem chato. Comumente nos deparamos com notícias
faltas. Ao que parece existem muitas pessoas useiras e vezeiras e plantar esse
tipo de notícia. Cansei de ser questionado sobre informações falsas como
mortes, terremotos, fim do mundo, vírus e bactérias e outras informações sem
fonte. Houve momento em que até eu, mesmo sendo do ramo, acabei caindo na esparrela
de compartilhar uma informação inverídica. Saiba quais são os assuntos mais
curtidos nas redes. Neste caso os temas chegam de preferencia whatsapp. Os
temas são relacionados ao Humor, gastronomia, vida pessoal, engajamento, vida profissional, esportes, religião,
sexo e comportamento e política. Destacamos ainda conteúdo pessoais (muitas fotos
e frases ou mesmo textos de auto ajuda ou religiosos). Assuntos de trabalho
também aparecem bastante nas redes. Causas sociais e assunto políticos também
fazem parte das postagens. Quanto aos temas preferidos no dia a dia destacamos:
Deus, animais de estimação e alimentação. (Samuel Lopes)