domingo, 26 de março de 2017

Redes Sociais e Realidade virtual. Até onde pode ser benéfico e até onde pode ser maléfico? Até onde vai o prazer pela conexão e quando começa o vício ou a doença?

Até onde pode ser benéfico e até onde pode ser maléfico? Até onde vai o prazer pela conexão e quando começa o vício ou a doença? Respondendo já as essas indagações que me fazem poderia dizer que a conexão é benéfica quando ajuda-nos a exercitar o pensamento intelectivo nos dando prazer de alguma forma ou quando nos alegra. O prazer pela conexão é positivo, desde que você não se desligue da vida. Para saber se virou vício, basta tomarmos como base o tempo de um filme. Em média duas horas. Em tese se utilizar essa média nas conectividades, estaremos agindo de maneira normal. O dobro disso ou mais, aí já vira vício. 

Recentemente fui ao cinema e comumente via pontos de claridade aqui e alí. São pessoas que não se entregam ao filme e ficam ligadas com o que está do lado de fora da grande tela. Além de falta de educação ao atrapalhar os demais que foram e pagaram para assistir ao filme. O certo é que já existe uma geração que praticamente não diferencia uma amizade real de uma virtual. Tomando por base o fato de que quase sempre não seja possível conhecer as pessoas de maneira menos capilar, talvez a nova geração esteja certa. Pra mim, em que pese a virtualidade seja uma ótima oportunidade para que possamos ter um primeiro contato e posteriormente conhecer pessoas maravilhosas, uma conversa olho no olho ainda continua sendo melhor do mundo perceptivo a intermediação de uma máquina. Para a geração só virtual, a diferença entre contato e intermediação é mais ou menos a mesma coisa. Só para que tenhamos uma ideia, 7 em cada 10 utilizam a internet. Desde total, mais de 80% entram no mundo virtual via celular. 
Dos aplicativos o aplicativo whatsapp que começou bastante tímido, hoje é utilizado pela maioria esmagadora. Nas Redes sociais podemos observar alguns fenômenos. Um deles é que as redes deu voz a muitas imbecilidades. Destacamos que a democratização das ideias. Todos escrevem, todos opinam, todos dão parecer sobre os mais diversos temas, todos são capazes e inteligentíssimos. Observamos até a capacidade de autorreflexão sobre problemáticas sociais e política. O bom disso é que as pessoas ao mesmo tempo em que concordam ou não, também podem comentar determinadas ideias e assim por diante. Nenhuma técnica é ruim em sí. Tudo depende do que fazer com ela. Outra coisa que podemos notar é a chamada Detração ou seja a famigerada fofoca. Há quem abomine e há quem ame fofocar e ficar atrás de bochinchos daqui e dalí sobre famosos ou não famosos. Os Fakes também são muitos. Por isso, devemos ficar atentos ao que é real e ao que é Fake. Particularmente nunca fui vítima de Fakes apenas já tive meu Facebook invadido várias vezes. Gente com a intenção de deixar você numa saia justa, como por exemplo enviando filmes e fotos pornográficas para  os seus amigos na rede. Realmente é algo bem chato. Comumente nos deparamos com notícias faltas. Ao que parece existem muitas pessoas useiras e vezeiras e plantar esse tipo de notícia. Cansei de ser questionado sobre informações falsas como mortes, terremotos, fim do mundo, vírus e bactérias e outras informações sem fonte. Houve momento em que até eu, mesmo sendo do ramo, acabei caindo na esparrela de compartilhar uma informação  inverídica. Saiba quais são os assuntos mais curtidos nas redes. Neste caso os temas chegam de preferencia whatsapp. Os temas são relacionados ao Humor, gastronomia, vida pessoal,  engajamento, vida profissional, esportes, religião, sexo e comportamento e política. Destacamos ainda conteúdo pessoais (muitas fotos e frases ou mesmo textos de auto ajuda ou religiosos). Assuntos de trabalho também aparecem bastante nas redes. Causas sociais e assunto políticos também fazem parte das postagens. Quanto aos temas preferidos no dia a dia destacamos: Deus, animais de estimação e alimentação. (Samuel Lopes)