domingo, 4 de junho de 2017

Cada vez que vou ao cinema, fico mais e mais impressionado com a pirotecnia e a ruindade dos filmes, que parecem ser direcionados apenas ao público adolescente. Agora "Mulher Maravilha". O longa mostra a origem de Diana e os treinamentos para apurar suas habilidades para enfrentar o mal.


Será que o filme "Mulher-Maravilha" que está em cartaz, vai mesmo recolocar o universo DC em destaque? Ocorre que esse universo ficou comprometido com os desastres de Batman X Superman: A origem da Justiça e Esquadrão suicidaSob o comando da diretora Patty Jenkis, o filme Mulher-Maravilha é uma apresentação da heroína MM sem características físicas para tanto (esta mais para modelo de revista e passarela) e começa mostrando Diana ainda na infância sonhando em se tornar uma amazona ao lado da mãe Hipólita (Connie Nielsen) e da fabulosa tia Antíope (Robin Wright). Robin sempre maravilhosa.
Assisti ao filme na versão 2D  pois a minha hipersensibilidade labiríntica não permite esta façanha que seria o 3D. Voltando ao tema do filme, depois do aperfeiçoamento da menina, já na fase
adulta a belíssima Gal Gadot( nome da atriz do MM, ao ser treinada pela tia Antíope, ela se depara com um poder desconhecido, que abre a proteção da Ilha das Amazonas, onde o avião do capitão Steve Trevor (Chris Pine) cai durante uma fuga, após roubar um caderno com a principal arma do exército alemão. Percebendo seu valor e das amazonas para o fim da guerra dos humanos, Diana resolve acompanhar Trevor até Londres com o objetivo de encontrar Ares, o deus da guerra. Nossa, aí começar a marmelada. Muitos efeitos especiais. A maquiagem irremovível, irretocável e insujável (como diria o ex ministro Magri). Confesso que para um público até os 21 anos de idade, pode até ser de fácil digestão. O filme em cartaz funcionou como uma apresentação, mas, não creio que tenha havido acerto entre ritmo e fórmula. O longa teve alguns momentos de humor bobo, muita ação irreal mas contextual por ter saído dos quadrinhos, a exemplo de outros do gênero, um pouco de romance e empoderamento feminino. Gal Gadot é uma linda atriz mas para interpretar uma Diana poderosa, faltou muito. Mulher-Maravilha apresentou muitas cenas nebulosas e escuras, coisa que detesto, pelas possibilidade de se esconder muita coisa. As cenas absurdamente fantasiosas também desagradaram muitos dois cinéfilos. Já nas cenas finais quando Diana pega um objeto 100 vezes maior que ela para arremessar contra seu algoz, fica clara  a falta de um posto realismo que a cena exigiria. Num dado momento eu quase dormi. Seu uma pescada gorda pela chatice. Isso não é um  desestímulo para você que ainda não viu. trata-se apenas de uma opinião.