domingo, 10 de dezembro de 2017

Londrina completa neste domingo, 83 anos de história. Terra fértil, Cidade pujante, Gente do bem e trabalhadora. Londrina uma Cidade encantadora e acolhedora. Parabéns! Em homenagem a nossa cidade Flor Menina, eu gravei uma composição e música do Maestro Edval Xavier em 4 versões. Escolhi um acústico em bossa, para homenagear a Londrina e saiba também um pouco da nossa história.


O Norte do Paraná, uma região de terra roxa, muito fértil, era, até poucas décadas, uma extensa floresta. A colonização espontânea foi marcada pelo arrojo de homens saídos de Minas Gerais ou de São Paulo, que foram chegando à área de Cambará, entre 1904 e 1908. Rapidamente, a faixa entre Cambará e o Rio Tibagi – uma linha que representaria o futuro percurso da ferrovia São Paulo-Paraná – foi tomada por grandes propriedades cujos donos, via de regra, as subdividiam em pequenas parcelas vendidas como lotes urbanos ou rurais.

Enquanto isso, vastas áreas de terra roxa de domínio estadual, localizadas a Oeste do Rio Tibagi, permaneciam praticamente inexploradas, sofrendo os efeitos de um lento e ineficaz plano de colonização do governo. Em 1920, percebia-se uma séria frustração nas expectativas de ocupação da área, em virtude da morosidade do Estado.

Havia falta de continuidade, recursos financeiros limitados e uma visível inépcia oficial. O quadro, além disso, já tinha sido agravado com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, que não apenas interrompeu o fluxo de imigrantes como também provocou desconfiança naqueles que já se encontravam na região.

A partir de 1922, o governo estadual começa a conceder terras a empresas privadas de colonização, preferindo usar seus recursos na construção de escolas e estradas. Em 1924, inicia-se a história da Companhia de Terras Norte do Paraná, subsidiária da firma inglesa Paraná Plantations Ltd., que deu grande impulso ao processo desenvolvimentista  na  região norte.

Naquele ano, atendendo a um convite do governo brasileiro – que sabia do interesse dos ingleses em abrir áreas para o cultivo de algodão no exterior – chega a Missão Montagu, chefiada por Lord Lovat, técnico em agricultura e reflorestamento. Lord Lovat ficou impressionado com a exuberância do solo norte-paranaense e acabou adquirindo duas glebas para instalar fazendas e máquinas de beneficiamento de algodão, com o apoio da “Brazil Plantations Syndicate”, de Londres.

O empreendimento fracassou, devido aos preços baixos e à falta de sementes sadias no mercado, obrigando a uma mudança nos planos. Foi criada, assim, em Londres, a Paraná Plantations e sua subsidiária brasileira, a Companhia de Terras Norte do Paraná, que transformaria as propriedades do empreendimento frustrado em projetos imobiliários. 

Já de início, a Companhia concedeu todos os títulos de propriedade da terra, medida inusitada para as condições da região e mesmo do Brasil. Por isso, os conflitos entre colonos antigos e os recém-chegados praticamente não existiram na zona colonizada pelos ingleses.

Porém, a grande novidade introduzida pela Companhia e que lhe valeria o “slogan” de “a mais notável obra da colonização que o Brasil já viu” foi a repartição dos terrenos em lotes relativamente pequenos. Os ingleses promoveram, desta forma, uma verdadeira reforma agrária, sem intervenção do Estado, no Norte do Paraná, oferecendo aos trabalhadores sem posses a oportunidade de adquirirem os pequenos lotes, já que as modalidades de pagamento eram adequadas às condições de cada comprador.

A Companhia explicitaria a sua política: “Favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros, sem por isso deixar de levar em consideração aqueles que dispunham de maiores recursos”.

Este sistema estimulou muito a concentração da produção – principalmente cafeeira, a explosão demográfica, a expansão de núcleos urbanos e o aparecimento de classes médias rurais.
O projeto de colonização, além disto, trouxe outras inovações, como a propaganda em larga escala, transporte gratuito para os colonos, posse das terras em quatro anos, alguma assistência técnica e financeira, levantamento de toda a área e até o mapeamento do solo em algumas zonas.

Londrina surgiu em 1929, como primeiro posto avançado deste projeto inglês. Na tarde do dia 21 de agosto de 1929, chegou a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná ao local denominado Patrimônio Três Bocas, no qual o engenheiro Dr. Alexandre Razgulaeff fincou o primeiro marco nas terras onde surgiria Londrina. O nome da cidade foi uma homenagem prestada a Londres – “pequena Londres”, pelo Dr. João Domingues Sampaio, um dos primeiros diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná. A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934. Sua instalação foi em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário da cidade. O primeiro prefeito nomeado foi Joaquim Vicente de Castro.

A primeira  década após a fundação  foi uma fase de desenvolvimento comercial. Neste período aconteceu um fortalecimento da estrutura comercial de Londrina, quando muitas empresas paulistas se instalaram na região (alimentícia, armarinhos, atacadistas). O setor industrial limitava-se a ordenar a matéria prima regional (maquinas de café e cereais), mantendo a dependência em relação a outros centros urbanos com maior grau de industrialização.

As principais realizações  no final dos anos 40 foram: a implantação de galerias pluviais, construção de escolas, elaboração do plano urbanístico – o que demonstrou uma  preocupação com a ocupação do solo.

Londrina, já nos anos 50, emergiu no cenário nacional como importante cidade do interior do Brasil. Neste período, apresentou considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira  no norte do Paraná, em especial na cidade de Londrina, o que levou à intensificação do setor primário de toda região. Nesta década a população  passou de 20.000 habitantes para 75.000, sendo que quase metade se encontrava na área rural.

No final desse decênio  Londrina contava com um complexo urbano que consistia em faculdade, colégios, postos de saúde, hospitais, rádios e complexos destinados ao lazer.  

Nos anos 60 surgiram os primeiros conjuntos habitacionais, que se localizavam à distância de 6 a 7 Km do centro da cidade. Esses centros habitacionais foram edificados pela COHAB e  atendiam às populações mais necessitadas da sociedade londrinense. Outro fato importante neste período foi a criação do Serviço de Comunicação Telefônica de Londrina – SERCOMTEL.  

Em franco desenvolvimento, na década de 70, Londrina já contava com 230.000 habitantes e uma produção agrícola voltada para o mercado externo. Nesta época criou-se os primeiros centros industriais que visavam o incentivo e a coordenação do desenvolvimento industrial da cidade. Houve uma ampliação na prestação de serviços como educação, sistema de água e esgoto, pavimentação, energia elétrica, comunicação, e a criação do Parque Arthur Thomas, a construção da nova Catedral, Ginásio de Esporte Moringão, entre outras obras.

A década de 80 foi marcada pela fase de ação  administrativa, quando o poder público demonstrou uma preocupação com o capital comercial e desenvolveu ações que incentivaram o planejamento urbano, tais como a retirada da ferrovia do centro, a criação das vias Expressa Norte - Sul e da Avenida Leste - Oeste, bem como a instalação do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.

Londrina se consolidou como Pólo Regional de bens e serviços e se tornou, definitivamente, a terceira mais importante cidade do Sul do Brasil na década de 90, quando foi desenvolvido o primeiro Plano Diretor. Neste período a cidade apresentava uma estrutura voltada para áreas residenciais em praticamente todo seu território, destacando a região central em razão do desenvolvimento da construção civil, refletida em inúmeros edifícios  de padrão médio e alto. A região Norte da cidade, que nas décadas anteriores se enquadrava como região rural, revelou-se  como maior área residencial da cidade, apresentando uma concentração de conjuntos habitacionais financiados pelo BNH.

Década a década, verifica-se que Londrina teve um  crescimento  constante, consolidando-se  como principal ponto de referência do Norte do Paraná, bem como exercendo grande influência e atração regional.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Feliz Natal...Feliz Ano Novo...Boas Festas!


Todos os anos ao chegar esta época natalina muitos se perdem entre presentes, correria às lojas, preocupação com mesas fartas, preparação de árvores e luzes...

O Natal também é tudo. Tempo de alegria, encontros e confraternização.

Mas e o verdadeiro significado da festa do Natal?  
Natal é tempo de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o nosso Salvador que veio ao mundo para mudar o destino dos povos. Depois de muitos séculos, o homens começaram a compreender o que ele pregou. Vamos seguir os passos de cristo e deixar nascer em nós todos os anos os símbolos da cristandade: amor, paz, esperança, fraternidade e solidariedade .

Natal é momento de perdão, de esquecer as tristezas e as amarguras, e é época de fortalecer o coração na fé.

Natal é tempo de família, muitos risos e alegrias. É época de fraternidade e união, e tentar que assim seja todos os dias do ano novo. Feliz Natal, Feliz Ano Novo e Boas Festas!

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

AS PESSOAS NO BRASIL ACHAM QUE ESCREVER É COISA FÁCIL. SÓ MESMO UM LEIGO PARA IMAGINAR TAMANHA INVERDADE.

A simples alfabetização não confere o “dom” da escrita a ninguém. Porém, é bom que se faça um parênteses e justiça, nesta observação. Embora raros, existem aqueles bons leitores, que caracterizamos como competentes, que além do hábito da boa leitura também escrevem com competência, sem erros ortográficos, de acentuação, de concordância, sem pleonasmo -coisa horrorosa- sem ser prolixo e principalmente sem aquele eruditismo exacerbado que pesa e complica o entendimento geral. O bom e belo texto é aquele que passa para o leitor clareza, facilidade de entendimento, eficiência e que ao término o leitor se sente realizado por ter captado tudo o que o autor passou, por meio das palavras. Como costumo dizer: Vocabulário erudito ou palavras específicas de profissões, só são eficientes para públicos ou profissionais iguais.Do contrário, o desperdício é certo e a compreensão, relativa.
Pessoas que lêem e escrevem com competência- embora raros- existem, mesmo não tendo participado de nenhum curso de gramática,impropriedades lingüísticas, língua portuguesa, técnicas de texto ou oficina literária. Fica até difícil para os estudiosos ou professores da arte da escrita imaginarem que em tempos modernos, possa existir tal figura. Digo isso, por duas razões: 1) O emburrecimento geral, pois a cada dia as pessoas lêem menos e 2) Por causa do ensino cada vez menos eficiente. Tanto isso é verdade que você seria capaz de imaginar um novo “Machado de Assis”? Um novo Rui Barbosa? Ou um novo Mário Quintana (saudoso). Vou parar de fazer citações de nomes, pois não quero ser injusto). É bom que se diga, que todos os nossos imortais da literatura, não foram apenas escritores de excelência mas também leitores por excelência.
Hoje, é possível que tenhamos bastantes bons escritores no anonimato, por razões óbvias. 
1) Falta de verba. 
2) falta de know-how. 
3) Falta de incentivo. 
4) Falta de conhecimento dos meandros do segmento literário para a publicação de uma obra. 
5) Falta de um profissional para avaliar o sucesso ou não da publicação. 
A pesquisa positiva, sobre uma publicação, nem sempre significa garantia de sucesso bem como a pesquisa negativa signifique fracasso. Isso prova que tudo continua sendo relativo. No mundo na música acontece a mesma coisa. Ser um excelente profissional, nem sempre é garantia de sucesso. Nas artes é a mesma coisa. Há , até quem diga, que só estouram os iluminados. Você acredita nesta tese? Voltando a literatura, há aqueles que não conseguem publicar suas obras deixando-as guardadas em gavetas reais ou gavetas virtuais. O que se sabe, na verdade, é que quase todo brasileiro acha que não só tem plenas condições de escrever um livro, como também de publicá-lo. Ledo engano. O mais irônico é que o nosso Brasil é um país de não-leitores!!! A quem se destinariam os livros de todos esses “autores natos” se publicados? Talvez até seja justamente por causa da não-leitura que a maioria pense que pode (e sabe!) Escrever, pois não lê coisa alguma e não tem parâmetros para discernir o que é literatura e o que não o é — mesmo que se trate apenas de “literatura de entretenimento”. Sem querer ser leviano ou pretensioso, acredito que se os brasileiros que se julgam “escritores natos” se preocupassem mais em ser, antes de tudo, LEITORES, não haveria tantos originais abarrotando as editoras nacionais. De qualquer sorte,quem pretende escrever um livro, deve procurar um leitor crítico, uma oficina literária ou mesmo que (antes de tudo) experimente publicar fragmentos de seu livro num blog…
Outra dica: passar os escritos para um leitor crítico que normalmente cobraria um preço mais em conta do que o agente, embora o trabalho dele se limitasse a dizer se o livro tinha condições de ser publicado ou não. Ainda que o parecer do leitor crítico fosse favorável, nada garantiria que o livro tivesse aceitação por uma editora, que analisa vários aspectos como:Nome , Tema se comercial ou não, aceitação, fácil leitura, erudição e por aí vai... 
Por outro lado, um agente, se visse potencial no livro, teria como oferecê-lo diretamente aos editores. Por esse grau de dificuldade é que são poucos os leitores/escritores competentes. Porém sabemos que existem muitos por esse Brasil afora que, até que se prove ao contrário, permanecerão com os seus rascunhos, escritos ou textos guardados. E bem guardados. Infelizmente conheço muitos casos assim.

Novidade no Facebook da Paiquerê Fm. Você que é curioso e gosta de saber das coisas, agora todos os dias no Facebook na Rádio Alegria de Cidade: Os significados das Palavras. Um papo muito gostoso sobre a nossa língua. Muitas curiosidades. Acompanhe!



O tempo não para. O mundo não para de girar. Temos urgência em viver o máximo possível e com alegria. Neste tempo de festa, aproveite todos os seus momentos e agradeça por mais um ano de vida.

A felicidade é composta por momentos. Os nossos momentos alegradores podem ser muitos em pequenas gotas durante o dia ou a noite. Muitos anseiam pela grande felicidade. Isso gera angústia pois a grande felicidade pode não chegar ou pode até nem existir. Enquanto isso, o melhor mesmo é seguir a vida, aproveitando ao máximos todos os seus momentos. Agradecendo pela vida e pelos amigos. ajudando as pessoas próximas a você. Exercitando a caridade. Para descobrir se o seu momento é feliz, basta analisar: se você gostaria que os momentos vividos se eternizassem ou talvez torcesse para que durasse um pouco mais, tenha certeza de uma coisa, você é feliz e talvez nem saiba disso. Se esses desejos de eternizar os momentos são os seus sentimentos, alegre-se: isso é felicidade. Quero aproveitar a oportunidade para desejar a você e a sua família infinitos momentos de felicidade e grande alegrias. É fim de ano. Tempo de festa, tempo de natal. Tempo de  alegria  e de comemoração; “O Natal é nascimento de Cristo. O ano novo, o nascimento de uma nova esperança. Que o seu final de ano venha recheado de carinho e gratidão. Feliz Natal!”