quarta-feira, 19 de abril de 2017

A exemplo da semana passada, mais um feriado prolongado está aí. Muita gente viaja com a família. Para que a sua viagem possa ser tranquila e segura é importante atentar para alguns detalhes. Respeite a vida!

Segurança nas estradas: conhecer estas dicas e estar atento a todas elas nunca é demais. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Anotando algumas dicas importante para que a sua viagem seja segura e proveitosa.
Todo conhecimento é pouco quando se trata de segurança no trânsito. Aproveite o feriado prolongado e evite acidentes com pequenas e prudentes ações. No período é comum que as pessoas viajarem mais, fazendo passeios e aproveitando os fins de semana prolongas como foi o caso do fim de semana da sexta-feira santa e agora o de Tiradentes. Aqui vão algumas dicas para aproveitar melhor os momentos de descanso. Confira. Os riscos na direção veicular são constituídos por “condições inseguras” e “atos inseguros”. Ato Inseguro – é todo aquele ato produzido pelo indivíduo que pode levá-lo a um acidente ou doença. Citamos exemplos: •Esticar-se para mexer no porta-luvas, fumar ao volante o que é proibido, mexer no celular ou tentar localizar coisas dentro do carro. Nada pode tirar a atenção do motorista por nenhum segundo. Acontece que para fazer tal movimento (como a esticada ao porta luvas) são consumidos em média 4 segundos. A 100 Km/h, neste tempo, haverá um deslocamento de aproximadamente 110 metros. Somente a mão esquerda estará no volante, o tronco ficará de lado e não haverá nenhuma visão frontal, lateral e da parte traseira. •Tirar as mãos do volante. Nunca cometa esse erro nas estradas. Um veículo sem balanceamento, alinhamento, com pneus desgastados ou mesmo problema mecânico de rodas não manterá a direção da forma como deveria. Talvez você não saiba, mas apesar de toda a fiscalização, principalmente em épocas de feriados prolongados e férias, não é comum, mas há sempre aqueles que arriscam a vida saindo pegando a estrada até com pneus carecas ou praticamente no arame. Sem falar em problemas mecânicos diversos. •Acender cigarros e Fumar já foram causas de grandes tragédias. Acender um cigarro com isqueiro à noite produz, pela claridade, contração das pupilas e reação de ofuscamento que dura, aproximadamente, de 3 a 4 segundos. A 100 Km/h, neste período, haverá um deslocamento de 83 a 111 metros e muita coisa poderá acontecer neste trajeto. Com o fósforo o risco é somado à possibilidade de fragmentos incandescentes saltarem sobre o rosto ou corpo produzindo queimaduras e reação espontânea de autoproteção, o que poderá ser causa de acidente. •Consumir bebida alcoólica. Apesar da proibição, ainda hoje é comum motoristas pegarem as estradas alcoolizados. A Lei Seca é clara: tolerância zero para a combinação bebida e direção. E o pior, todos eles acham que estão ótimos. •Uso do Celular Ninguém se sente tranquilo ao escutar o celular tocar, a reação instintiva é levar a mão ao aparelho em qualquer situação. Ao acioná-lo existem expectativas, tensão e com isso desvia-se a atenção totalmente e passa-se a dirigir mecanicamente. Apenas uma das mãos fica ao volante e não há a possibilidade de trocar a marcha no caso de um veículo comum. É um ato de extrema insegurança. •Colocar o cinto de Segurança com o Veículo em Movimento. Parece um absurdo mas isso constitui-se em prática mais comum do que possamos imaginar. Na afobação para sair com o veículo coloca-se o cinto de segurança com o veículo em movimento, o que vai produzir 3 a 4 segundos de desatenção. •Dar a ré sem voltar-se para trás Os pontos cegos na direção veicular estão presentes. Usando-se somente os espelhos retrovisores para praticar esta manobra é possível delimitar os pontos fixos, mas não há medida de profundidade nem a possibilidade de visualizar estruturas em deslocamento como no caso de pedestres, animais, etc. O domínio da manobra torna-se muito mais fácil e mais seguro quando se volta para trás. •Não uso do cinto de segurança. O cinto é um equipamento de segurança indispensável, dá a total proteção quando da desaceleração brusca impedindo principalmente os traumas de tórax e de face. A não utilização do cinto por parte do condutor e dos acompanhantes tem sido responsável por muitas mortes, especialmente casos de capotamento onde o motorista invariavelmente é ejetado do veículo, bem como o carona e os passageiros. •Colocar braço para fora da janela é absurdamente comum. Este é um hábito que alguns motoristas possuem. As mãos devem estar permanentemente ligadas ao volante. O cotovelo não deve ser apoiado na janela e tão pouco sinalizar com o braço ou a mão. A sinalização para mudança de direção é luminosa. •Uso inadequado da buzina, faróis e pisca alerta pode ser muito perigoso. A buzina no trânsito é agente de stress e até sustos provocando reações inimagináveis. Farol alto ofusca, leva 3 a 4 segundos para adaptação, o tempo suficiente para o sinistro. O pisca alerta é um sistema para dar segurança quando há necessidade de parar devido à pane do veículo ou em situações de risco de acidente. Jamais devemos usá-lo com o veículo em movimento. Fique sempre atento. •Transportar animais soltos no veículo É fundamental manter animais no banco traseiro, dentro de gaiolas ou com coleira e com supervisão de alguém. A movimentação do animal pode gerar problemas para o motorista. •Não tenha pressa. Faça uma viagem tranquila e segura. A pressa é fator indutor de sinistro. Se notar que isto está acontecendo com você, pare, salte, ande, faça alongamento, respire e acalme – se. É muito comum essa pressa surgir quando se está bem próximo do destino. E por fim...um registro bastante comum com relação a acidentes é que grande parte deles, é registrada praticamente a alguns quilômetros antes da chegada ao destino. Não fique angustiado para chegar logo. Esse desespero tem feito muitos, simplesmente, não chegarem ao destino da viagem e especialmente na volta, não concluírem a viagem surpreendendo a família com a notícias de um acidente registrado a poucos quilômetros de casa. Que pena! Detalhe importante: por mais pressa que você tenha, a economia de tempo não será tão importante quanto se pensa.