Não tenho a intenção com essa análise de puxar brasa para a sardinha de ninguém. Nem direita, nem centro e muito menos esquerda. O que vou escrever, trata-se apenas de uma série de constatações que estamos acostumados e ao mesmo tempo enojados de assistir todos os dias vendo nos jornais e internet, ouvindo no Rádio e assistindo pela Televisão e Redes Sociais. Nós que somos profissionais da escrita e que temos a PALAVRA como matéria prima ou instrumento de trabalho, sabemos que todo texto pode mostrar o que um escritor ou editor desejar. Simples assim! Pode ser uma informação incompleta, distorcida ou até mesmo a troca da verdade pela mentira ou a troca da mentira pela verdade. Tudo é possível de ser maquiado, sem dizer nas possibilidades que temos de enxergar uma mesma questão sob vários pontos de vista. Pela imprensa observamos que as notícias, não são informações quentes e sim tentativas de bombardeios ao Governo com reportagens, imagem e falas repetitivas, na tentativa de confundir e não explicar.. Até agora não podemos negar que foram mais acertos que erros no atual Governo. Porém um dos maiores erros e que mais repercute não está exatamente nem algumas ingerências mas, os maiores erros de Jair Messias Bolsonaro, estão no seu jeito de comunicar-se. Nota-se que JMB não possui habilidades necessárias e cuidados com o seu jeito falar. Para ser dono de uma comunicação descente, uma parte deve vir de berço e a outra de formação, inteligência cognitiva e boa gama informações gerais. As falar de Bolsonaro, são recheadas de prolixidade pelo que há de intrínseco no próprio ser. Nas falar de JMB observamos um modo popularesco de dizer e muitas vezes de forma grosseira, ao não imaginar que muitas delas podem causar indignação e até deixar muitos brasileiros magoados. Em muitos momentos as falas bizarras não condizem com a conduta de um verdadeiro chefe de estado e os xingamentos do Presidente por mais que o tirem do sérios, cá entre nós, são desnecessários. Óbvio que muito disso, tem a ver com aquelas perguntas tendenciosas, ridículas e fora de contexto que são feitas ao Presidente. Apesar de o governo ter realizado muito até o momento, nem quero enumerar pra não chover no molhado, o que mais pesa na opinião de milhões de pessoas (eleitores), são mesmo as palavras, embora todos sabendo que palavras e gestos, são bem diferentes de ações. Quando refiro-me a palavras e gestos, quero dizer ao que a maioria já sabe. Além das famosas expressões preconceituosas, de violência, misoginia ou homofobia. E a imprensa, que não deveria focar nisso diariamente, não deixa as pessoas esquecerem do jeito de ser de JMS. Quem não está enjoado de ouvir sempre as mesmas coisas como: Isso é só uma gripezinha, Sou messias mas não faço milagres, Lamentos pelas mortes, Quem manda aqui sou eu e centenas de outras frases lamentáveis para um Presidente dizer. Essa falta de habilidade que JMB tem para com as palavras, quase sempre pessimamente escolhidas, é o jeito da madeira e isso (lamento informar) não irá mudar, a não ser que o desejo seja maior que a intempestividade emocional de Bolsonaro que não ajudaria, caso tivesse a intenção de polir-se linguisticamente com profissionais da área. Isso sem falar nas imitações de infectados com falta de ar, expressões e gestos chulos e por aí vai. O Lula também falava na condição de presidente e fala até hoje, muitas bobagem por ser uma pedra bruta, porém os pensamentos e as verdades dele, eram sempre ditos nos bastidores, muitas delas reveladas em vídeos amadores nas redes. Uma coisa é certa: diante de tantos bombardeios diários, sem falar nos problemas de saúde, só mesmo o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos para o JMB segurar essa onde até a próximas eleição. Sobre reeleição para mais 4 anos, eu jamais a disputaria. Fazer um bom governo, já difícil com poucos atrapalhando, imagine com uma multidão atrapalhando e torcendo pra tudo dar errado? O processo de desmame é assim mesmo. Doem a barriga e alma. A pergunta que fica é se o Governo Bolsonaro vai aguentar o tranco. espero que sim, pois será péssima para a democracia uma perda de mandato, especialmente por razões (entre aspas) "inconstitucionais".
(Samuel Lopes)