Mário Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX, conhecido por sua sensibilidade poética e por explorar temas como o cotidiano, o tempo, a infância e a solidão. Nasceu em Alegrete, no estado do Rio Grande do Sul, e desde jovem mostrou interesse pela leitura e pela escrita.
Apesar de ter frequentado o curso de Farmácia, não chegou a concluir a graduação, pois decidiu se dedicar à carreira literária e jornalística. Mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1930 e trabalhou como jornalista e tradutor.
Sua obra poética é marcada por uma linguagem simples e delicada, repleta de metáforas e reflexões sobre a vida e a condição humana. Ele escrevia com uma sensibilidade única, capturando a essência das pequenas coisas do dia a dia e revelando o extraordinário no comum.
Quintana publicou diversos livros de poesia, entre eles "A Rua dos Cataventos" (1940), "Canções" (1945), "Sapato Florido" (1948), "Esconderijos do Tempo" (1980), entre outros. Sua poesia foi muito bem recebida pelo público e pela crítica, e ele recebeu diversos prêmios literários ao longo de sua carreira.
Além de poeta, Mário Quintana também traduziu obras de importantes escritores, como Charles Morgan, T. S. Eliot e Antoine de Saint-Exupéry, sendo considerado um exímio tradutor.
A simplicidade e profundidade de sua poesia conquistaram uma legião de admiradores, tornando-o um dos poetas mais queridos e lidos do Brasil. Mário Quintana é lembrado como um grande mestre das palavras, um observador sensível da vida e um poeta que trouxe beleza e encantamento para a literatura brasileira. Sua obra continua a inspirar e emocionar leitores de todas as gerações.