A expressão "quanto mais aumenta a fazenda, mais aumentam os que dela comem"(MEU SAUDOSO PAI GOSTAVA MUITO DE DIZER) sugere uma reflexão sobre a dinâmica socioeconômica na qual, paradoxalmente, o crescimento da riqueza pode resultar em uma distribuição desigual. Essa afirmação destaca o fenômeno em que, em determinadas circunstâncias, o aumento dos recursos ou prosperidade não se traduz necessariamente em benefícios igualmente distribuídos para todos os membros de uma sociedade ou organização.
No contexto de uma fazenda ou propriedade, o ditado pode aludir ao fato de que, à medida que a fazenda cresce em termos de produção, terras ou recursos, pode haver uma tendência para que uma elite restrita se aproprie da maior parte dos benefícios, enquanto outros participantes, como trabalhadores ou comunidades locais, podem não experimentar um aumento proporcional em seus padrões de vida.
Essa observação ressalta a importância da equidade na distribuição dos frutos do crescimento econômico. O fenômeno descrito também pode ser aplicado a níveis mais amplos, como em escalas nacionais ou globais, onde o crescimento econômico nem sempre se traduz em uma melhoria significativa nas condições de vida de todos os estratos da sociedade.
Entender essa dinâmica é crucial para abordar questões relacionadas à justiça social, políticas públicas e responsabilidade corporativa. Destaca a necessidade de abordar não apenas o crescimento econômico em si, mas também a maneira como os benefícios desse crescimento são distribuídos entre diferentes grupos e camadas da sociedade.
Em resumo, a expressão aponta para a importância de considerar não apenas o aumento quantitativo da riqueza, mas também a justiça e a equidade na distribuição dos benefícios desse crescimento.