sábado, 27 de janeiro de 2018

A nossa língua segue meio a esmo, pois escasseia-se o número de pessoas responsáveis, para dar esse norte de que tanto precisamos.

2018 está só começando. Na vitrine deste novo tempo em que vivemos, lamentavelmente, está a certeza de que escasseia-se gente responsável com a língua e com a cultura. O interesse das pessoas, é sempre menor. A nossa língua é dinâmica, portanto temos de pensar na língua com esse mesmo dinamismo. A nossa língua não é apenas dinâmica como também mutável. As transformações da língua, muitas vezes trazem ganhos imensuráveis e em outros momentos, algumas perdas com o empobrecimento de algumas palavras que se tornam simplórias. Vale registrar que uma parcela significativa das pessoas que absorvem a cultura de uma modernidade, passa a ter um compromisso menor com o idioma, com a correção, com a ortoépia e especialmente com coesão de ideias. Para que uma comunicação seja coerente há de se fazê-la com ordenação didática tornando-a melhor compreensível. A língua hoje, não está para a sociedade como auxílio, como facilitadora da comunicação verbal ou escrita. Observa-se no dia a dia e nos veículos de comunicação (Rádio, Jornal. Revista, TV e outras mídias) um emprego descomprometido com as regras do bom funcionamento da língua, da qual faz-se uso quase irresponsável. Assim, vamos notando o empobrecimento da linguagem. É o resultado de um tempo em que não se conserva o falar bem, o hábito da boa leitura, da escrita correta, da expressividade, da clareza ao pronunciar as palavras e da objetividade das ideias. A nossa língua é viva. Mas, no caso, está viva demais. Qualquer pessoa inventa palavras e quer enfiar goela abaixo das outras. Calma minha gente!