segunda-feira, 29 de junho de 2015

Zeca Camargo escreve um texto belíssimo sobre a realidade que temos, sempre de novos ídolos e é mal interpretado pelo maioria.

Fiquei curioso por essa matéria por causa da celeuma criada e dos muitos comentários maldosos, como se o Zeca tivesse menosprezando o Cristiano Araújo.

 Na verdade o texto do Zeca foi  mal interpretado pela maioria dos que acompanharam as imagens narradas pelo próprio Zeca. Foi uma crônica, bem escrita relatando a diversidade cultural, o desejo das pessoas por grandes ídolos, sobre as músicas de grande sucesso com conjunto de notas básicas, ritmos que contagiam e letras de fácil assimilação. Não há dúvida de que a música sertaneja moderna está consagrada pelo grande público já há tempos, porém os sucessos são atuais são como faíscas. Da mesma forma com que surgem para o cenário nacional, desaparecem na mesma velocidade. Quantos dos ídolos da atualidade serão lembrados daqui 20, 30, 40 anos? Muita gente comentando sobre o texto do Zeca Camargo com colocações preconceituosas. Acabei de assistir a matéria e até a ler alguns comentários feitos. Nada de extraordinário na crônica que mostrou a nossa ausência de fortes referências culturais. Ao contrário, a crônica foi muito bem escrita com análises antropológicas e colocações analíticas que servem bem para exercitarmos o nosso pensamento reflexivo, sobre a necessidade na alma de desejarmos ídolos e mais ídolos. Um texto, que podemos observar só pode ter sido feito por alguém que já leu muito na vida. Se nos ativermos ao texto, vamos concluir que realmente as pessoas cultuadoras de ídolos passam a vida como se vivessem por meio da vida do ídolo. Quando a morte trágica, triste e lamentável do ponto de vista da nossa finitude inquestionável, observemos que tudo ocorre como se nossos anseios fossem mesmo pela comoção. Tanto é, que entre os comovidos estavam muitos embalistas, como fez referência a matéria. Parabéns ao Zeca Camargo pelas colocações e pelo texto realista e inteligente! Uma pena que muitos não refletiram sobre a riqueza do texto e com isso as tentativas que crucificar o Jornalista. A vida é mesmo assim. Se todos tivessem poder analítico parecido, que graça teria no mundo. Se todos soubessem as mesmas coisas e o mesmo tanto, que vantagem seria para a humanidade? Salve a existência do nosso próprio ser que sabendo da fragilidade dos nossos instintos e pela potência de vontade, transcendemos e buscamos a luz do saber mais melhor convivência. 

Obs:Antropologia (do grego ἄνθρωπος, transl. anthropos, "homem", e λόγος, logos, "razão"/"pensamento"/"discurso"/"estudo") é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Cada uma destas, em sua construção, abrigou diversas correntes de pensamento.

Quero concluir fazendo uma referência bem razoável. O texto do Jornalista "Zeca Camargo" esta para a maioria das pessoas como o texto do filósofo "Immanuel Kant" está para mim. Immanuel Kant (Königsberg22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna.