Enquanto a justiça corre atrás dos ladrões do
dinheiro público para puni-los com a prisão, o que já está acontecendo, a
população tem uma pergunta para fazer e que não quer calar. Onde vamos parar
com toda roubalheira? Todos os dias falo com as pessoas nas ruas. Todas são
unânimes em dizer que só a prisão não é o suficiente, pois uma condenação de 30
anos, pode se transformar em 5 quando muito. Uma prisão de 10 anos pode se
transformar em meses, com o restante em prisão domiciliar e assim
sucessivamente. O que queremos é a devolução ou repatriamento de tudo o que foi
levado, com juros, correção e multa. Quanto aos imóveis comprados com dinheiro sem
procedência ou lavado, deveriam ser leiloados e o dinheiro levado de volta aos cofres públicos.
Porém, para que tudo fosse
assim, muita coisa deveria ser mudada como por exemplo: homens de bem e de
coragem na política, homens éticos e morais na condução do país, muitas leis (feitas por eles mesmos) alteradas.
A usura que campeia por todos os rincões é o grande mal dos nossos homens
públicos. O que podemos fazer? Tirar essa gente de lá. Como fazê-lo? Elegendo
quem tem compromisso com o povo e com a
verdade. Elegendo quem tem dignidade moral e seja defensor da ética. Onde
estão esses homens? Eles existem mesmo ou tudo não passa de utopia? Meus amigos, eles existem, mas poucos teriam
força o suficiente para comprar uma briga gigantesca, que seria participar de
uma eleição com os mesmos de sempre, os poderosos e os filhos e parentes dos
poderosos. Seria uma luta desigual com o poder do dinheiro de um lado e poder a
probidade do outro.
Uma luta do desconhecido político de sempre contra o
honesto desconhecido.
Desde o princípio só há chance de alguém se eleger, se
houver conchavos políticos. Todos os conchavos levam a corrupção de algum modo.
Talvez o que devamos fazer hora em diante é esquecer essa história de perda de
voto. Vote sempre em quem comunga da mesma ideologia que você e não em quem só
aparece de 4 em 4 anos para abraçá-lo, dar tapinhas nas costas, beijinho e
trazendo para todos um saco bem cheio de promessas mirabolantes. Fique ligado!
Em outubro vamos para as urnas de novo. Quem sabe agora, não consigamos acertar?