sábado, 7 de maio de 2011

Afinal, qual a diferença?...

Quero aqui fazer a comparação entre avaliação e julgamento...
Afinal, qual a diferença?...
Até que ponto estamos aptos para avaliar ou julgar?...
Quais os quesitos necessário para avaliarmos sem injustiças?...
E quais os quesitos para julgarmos?...
Quem somos para julgar ou avaliar nossos semelhantes?
Estamos realmente preparados para isso? ou achamos estar?
Até que ponto a avaliação e o julgamento andam juntos? (se é que andam)
A avaliação em todos os aspectos e as respostas as perguntas, tendem ir além das propriedades do certo e do errado, mas, as situações ou os momentos nem sempre são avaliados justamente, tendo em vista que tudo é relativo. Vejamos alguns pontos.
Um estudante se sente naturalmente desconfortável, só pelo fato de que alguém o submeta a prova?(eu é que o diga)Óbvio que não.
E se naquele dia, o psicológico do mesmo está abalado por "N" situações? Alguém teria o direito , o poder de julgá-lo ou avaliá-lo um bimestre todo em um papel e em alguns minutos?
Talvez sim, pela experiência, mas seria uma avaliação correta ou justa?
Seria a forma mais eficaz.?...
Muitos professores avaliam o dia a dia e sabem quem são os alunos aplicados, que aprendem com facilidade e são cônscios do saber. Mesmo assim, no final sempre tem que ter a “prova” para avaliar....o sistema exige!
Entendo que poderia se obter um resultado mais satisfatório, se o avaliado não soubesse que estava sendo provado! E esta tese é comprovada.
Pra ratificar a minha tese, em Portugal, há uma escola dos sonhos. Trata-se da ESCOLA DA PONTE, onde os alunos estudam o que querem . Na há paredes divisórias, carteiras, filas,pressões, avaliações nem nada do gênero. Porém, todos tornam-se ótimos alunos e profissionais ( tenho acompanhado alguns depoimentos).
Se tudo lá dá certo, fica mais uma pergunta no ar. Os conceitos por aqui, não deveriam ser reavaliados e a forma como se estuda não seria o “X” da questão. De toda sorte o incômodo por aqui é o avaliar comprometendo a nossa brasilidade, aumentando a inadimplência, a evasão escolar, incentivando a famosa cola ( há um ditado “quem não cola não sai da escola”).
Com isso os alunos se preocupam mais em tirar notas e como fazer colas elaboradas para obter notas para passar de ano ao aprendizado propriamente dito. Os estudantes brasileiros- tem suas exceções- estão regredindo ao invés de evoluir...pois o que há de profissionais não comprometido com suas áreas que é só Jesus pra tomar conta. Na prática , esses profissionais mal preparados para o mercado, encontram forte resistência e como resultado temos reclamações de falta de emprego. Na verdade o que mais há são empregos mas que demandam mão de obra especializada...gente competente...e onde está a nossa gente competente? Prova de que as avaliações não são o melhor método é que, independente do número de concorrentes em concursos públicos, apenas alguns são aprovados. Todos os demais, voltam pra casa. Postos alguns pontos de vista poderia concluir o tema sobre avaliação: A avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve auto-estima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Embora essas dimensões não sejam perceptíveis a todos os professores, observa-se, por exemplo, que um professor que usa o erro do aluno como ponto inicial para compreender o raciocínio desse educando e rever sua prática docente, e, se necessário, reformulá-la, possui uma posição bem diversa daquele que apenas atribui zero àquela questão e continua dando suas aulas da mesma maneira.
Isto posto concluo o tema sobre julgamento: O termo julgamento geralmente refere-se às avaliações consideradas de provas para a formação de uma decisão embasada.No caso da eduacação , aprovar o aluno. Dentre as utilizações distantas destaco a Informal e psicológica: referência à qualidade das capacidades cognitivas e adjudição de particulares, normalmente chamado sabedoria ou discernimento.