Como a dengue pode matar, resolvi passar aos meus leitores algumas dicas contra a dengue: informação, a conscientização e a prevenção.
Todo mundo já ouviu falar da dengue e das formas de prevenção do vírus. Mas só quem já sentiu na pele os sintomas da doença sabe que todo cuidado é pouco contra o Aedes aegyptis. Por isso, não devemos descuidar dos focos de água parada, ambientes ideais para o crescimento das largas do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Contra a dengue, as melhores armas são a informação, a conscientização e a prevenção. Nunca é demais lembrar o que é a dengue e suas formas de contágio. Infecção do tipo viral, a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode ser subdividida em dengue tipo 1, 2, 3 e 4.
Após uma infecção por um desses tipos, havendo exposição a outro tipo distinto, há o risco de uma resposta imune exagerada, podendo causar a forma hemorrágica de dengue. Qualquer um pode ter a forma grave da doença mas, em especial, crianças, idosos e portadores de doenças crônicas debilitantes, ou que já predisponham a uma redução da contagem de plaquetas.
Pacientes que apresentem febre, cefaleia e dores musculares ou articulares são considerados casos suspeitos de dengue. Na prática, uma “gripe” em que estejam ausentes os sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido e com secreção, dor de garganta) pode ser um caso de dengue.
É difícil saber como os casos evoluem para dengue hemorrágica. Em geral, ao redor do terceiro dia o paciente apresenta uma piora, com sonolência excessiva, confusão mental, queda da pressão arterial, pele fria e pálida, como se estivesse suando frio, podendo ocorrer sangramentos aparentes na pele, urina, fezes ou no vômito, ou sangramentos internos.
Em poucas horas, o paciente pode evoluir para uma forma muito grave e, infelizmente, falecer Por isso, é preciso estar alertas aos sinais. Aos primeiros sintomas de dengue, deve-se, essencialmente, não se automedicar.
A medida que pode salvar vidas é, rapidamente, procurar um serviço médico e realizar hidratação constante e abundante, ato que aparentemente parece simples mas que pode salvar a vida do paciente.
Relembre as formas de evitar a proliferação do mosquito e, assim, prevenir o contágio:
- Evite acumular entulho e lixo.
- Armazene o lixo em sacos plásticos, mantendo as lixeiras sempre fechadas.
- Encha de areia os pratinhos dos vasos de plantas.
- Caso tenha vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso principalmente pode dentro com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana.
- Mantenha a caixa d'água sempre fechada, preferencialmente com tampa adequada.
- Nunca deixe água da chuva acumulada sobre a laje.
- Remova folhas e galhos, que possam impedir o escoamento da água pelas calhas.
- Recolha todo material que possa acumular água da chuva, como pneus, garrafas, tonéis, entre outros.
- Guarde garrafas e outros recipientes, sempre virados de cabeça para baixo.
- Lave os vasilhames de água dos animais domésticos com bucha e sabão pelo menos uma vez por semana.
- Mantenha a tampa dos vasos sanitários fechada.
-Nos banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
- Lave bem o suporte para garrafões de água mineral toda vez que for trocar a garrafa.
- Mantenha lagos, cascatas e espelhos d'água limpos. Se puder, crie peixes.
- Trate a água da piscina com cloro e faça limpeza uma vez por semana.
- Se a piscina não estiver sendo usada, cubra-a bem. Se estiver vazia, coloque um quilo de sal na parte mais rasa.
